Tenha o chocolate como parceiro

Atualizado em 13 de junho de 2017
Mais em Nutrição

Para muita gente, além de uma data religiosa, a Páscoa é uma boa hora para comer chocolate. Os supermercados montam corredores cheios de ovos do doce, com uma infinidade de variações: ao leite, crocante, branco, amargo, meio amargo, trufado… Consumida na medida certa, essa iguaria pode proporcionar benefícios aos atletas.

 

 

Funções benéficas

O cacau, fruto base do chocolate, contém flavonoides, composto antioxidante capaz de reparar as células, prevenir o envelhecimento precoce e reduzir os fatores de risco de diabetes. Além disso, protege a pele contra lesões que podem ser causadas pelos raios ultravioleta e afina o sangue para facilitar sua circulação – diminuindo o risco de ataques cardíacos e derrames. Esse alimento também é fonte de teobromina, uma substância vasodilatadora que acelera a chegada de sangue ao cérebro – o que contribui para a diminuição da pressão arterial.

Com todos esses benefícios, o chocolate já poderia ser considerado um aliado dos corredores. Mas tem mais: ele promove o aumento dos níveis de serotonina e feniletilamina, substâncias que atuam na melhora do ânimo e na disposição. O alimento é, ainda, fonte de magnésio, nutriente fundamental para a fixação do cálcio nos ossos do corpo humano.

Valor nutricional

Qual consumir?

O chocolate 70% cacau contém proteínas, cálcio, magnésio, ferro, zinco e vitaminas. Por isso, o mais indicado para ter esse alimento como aliado é o amargo ou meio amargo (com 56% a 80% de cacau na composição). Chocolates ao leite e branco inibem as ações dos flavonoides.

Quando consumir?

Evite a ingestão de chocolate antes dos treinos, por conta do seu alto índice glicêmico. Depois da corrida é a melhor hora.

Quanto consumir?

A recomendação nutricional é de 30 a 45 g do chocolate amargo por dia. Isso equivale de três a quase 5 tabletes de uma barra. A ingestão em excesso, por conta das gorduras saturadas do leite e a gordura vegetal hidrogenada, pode causar alguns problemas com a balança.

Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela, médica nutróloga da Clínica Slim Form, em São Paulo