Sem glúten, tapioca dá energia para o esporte

Atualizado em 19 de outubro de 2017

A tapioca está presente na maioria dos cardápios de atletas, sejam amadores ou profissionais. A iguaria pode estar no café da manhã, no lanche da tarde ou jantar, antes ou depois do treino, recheada de diversas formas e faz a cabeça de quem precisa de energia para se movimentar.

O pão francês perdeu espaço e muita gente pensa que a tapioca é uma grande aliada da perda de peso e da barriga sarada. Mas atenção: por mais que ela seja uma excelente fonte de energia, é um carboidrato como outro qualquer. O seu diferencial: não contém glúten nem aditivos químicos. E só.

Como todo carboidrato, a tapioca é calórica – cada 50g da goma hidratada tem aproximadamente 75 kcal. E, por ser uma farinha extremamente refinada, seus nutrientes e fibras são extraídos neste processo, o que eleva seu índice glicêmico (IG). É uma ótima opção para celíacos, mas se você não é alérgico a glúten e não resiste a um pãozinho, não há diferença (em relação a calorias e nutrientes) entre a tapioca e o pão francês.

Variações

Crepioca, panqueca de tapioca, tapioca doce ou tapioca salgada. Tem uma  infinidade de receitas  espalhadas pela internet para você abastecer o corpo de energia para o esporte.

Pré-treino

Antes do treino, o ideal é combinar carboidratos de alto e baixo índice glicêmico, para o corpo ter energia durante toda a atividade. Tapioca com chia é uma boa opção de pré-treino.

Pós-treino

Prefira carboidratos de alto índice glicêmico para repor energia e recuperar músculos. Aqui, a tapioca pode ser uma excelente opção, mas ao invés de chia, opte por uma geleia, abacate ou pasta de amendoim integral junto com uma proteína de origem animal, como cottage, ovos, atum ou frango desfiado. Evite embutidos, como peito de peru e afins.

Para reduzir o índice glicêmico da tapioca basta adicionar sementes de chia, linhaça ou gergelim na massa e recheá-la com alguma proteína (ovos, frango desfiado, atum, tahine, tofu, creme de castanhas, etc.). Vale ressaltar que, assim como a mandioca e todos os outros seus derivados, essa farinha não é indicada para pessoas com hipotireoidismo, já que possui propriedades que interferem na produção dos hormônios da tireoide.

(Fontes: Laís Murta, nutricionista do esporte (SP); Marco Jafet, nutricionista da Jafet Nutrição (SP); Marina Nogueira, nutricionista esportiva (RJ))