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Uma pesquisa da Faculade de Saúde Pública da USP identificou que mais da metade dos paulistanos consomem carne de forma excessiva. O hábito, além de não oferecer uma dieta variada, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e câncer e ainda tem impacto na natureza, decorrente da criação de gado, que exige grandes áreas devastadas e produz dióxido de carbono.
O resultado foi apresentado pela pesquisadora Aline Martins de Carvalho, que verificou o consumo dos diversos tipos de carne, comparando os dados do Inquérito de Saúde de São Paulo nos anos de 2003 a 2008.
De acordo com o Ministério da Saúde, a ingestão ideal de carnes, vermelha ou branca, deve ser de 100 g por dia. No estudo da nutricionista, 75% da consumia níveis acima do recomendado. Dos 4.023 entrevistados, 25% consumiam entre 143 e 179 g de carne por dia. Entre os mais jovens, o consumo ficou entre 108 e 135 g/dia.
Além disso, Aline Carvalho também constatou que a carne bovina, seguida pelas aves, são as mais consumidas. Nos mais novos, foi observado o alto consumo de carne processada. Segundo a nutricionista, o dado é alarmante, já que o alimento contém conservantes e essas pessoas passarão mais tempo de sua vida expostos aos riscos de doenças.
“Carne é saudável, mas é preciso consumir com moderação, sempre observando os tipos, o melhor método de preparo, a quantidade que deve ser consumida ao longo do dia e ao longo da semana”, recomenda a nutricionista.
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