Chocolate pode trazer benefícios à saúde, diz estudo

Atualizado em 13 de junho de 2017
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De acordo com pesquisa da Universidade da Pensilvânia (EUA), consumidores diários de 30 a 50g de chocolate com alta concentração de cacau (como o chocolate amargo e extra-amargo), apresentam menores índices de colesterol ruim, que se estiver acima do nível normal, pode causar obstruções das artérias do coração e do cérebro.

A iguaria poderia, também, aumentar os níveis de serotonina e feniletilamina, substâncias responsáveis pela melhora do ânimo e a disposição. E os benefícios não param por aí. Outro estudo norte-americano, publicado no The Journal of Neuroscience, revela que a epicatequina, encontrada no cacau, e consequentemente no chocolate amargo, pode estimular a memória e conter o declínio das funções cognitivas (responsáveis pelo raciocínio e inteligência), acontecimento comum durante o envelhecimento.

Quando o assunto é corrida, o chocolate também pode dar uma força. A iguaria é uma excelente fonte de magnésio, nutriente fundamental para a fixação do cálcio nos ossos do corpo humano e contração muscular.

 

 

Porém, não é recomendável comer o doce antes do treino. “Em geral se recomenda alimentação com fontes de carboidratos de baixo índice glicêmico antes do treino ou prova, como os alimentos integrais, deixando os de alto índice glicêmico para durante e após a atividade física, para repor os estoques de glicogênio. Assim, o chocolate fica para depois da corrida”, explica Tânia Rodrigues, nutricionista da RG Nutri.

“As melhores opções para o pós-treino são os chocolates meio amargo e o amargo, por apresentarem uma quantidade maior de cacau (de 56 a 85%). Os chocolates com muita quantidade de leite acabam inibindo a ação dos flavonóides e os brancos não contêm a semente de cacau”, explica Tânia.

É importante ressaltar que, apesar de possuir propriedades benéficas, o chocolate não pode ser considerado um remédio. Tudo dependerá da quantidade e do tipo consumido. É recomendado o amargo, com mais de 50% de cacau. Para ajudar no tratamento de doenças do coração, a Organização Mundial da Saúde sugere que os médicos recomendem até 30 g do sabor amargo por dia.