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Na última terça-feira (5), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), Edmundo Klotz, assinaram um acordo que prevê a redução de 68% do teor de sódio em produtos industrializados no país. Essa é a quarta e última fase do acordo firmado em 2011, para garantir a redução do teor de sódio nos alimentos.
O excesso de sódio acarreta em diversas doenças, como a hipertensão arterial, problemas renais e cardíacos. De acordo com uma estimativa feita pelo Ministério da Saúde em 2008, os brasileiros consomem cerca de 12 g de sal por dia, sendo que a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é 5 g.
Com o acordo assinado, a redução no percentual de sódio passará a atingir cerca de 90% dos alimentos industrializados, para os próximos quatro anos. Dessa vez, a redução vai recair sobre laticínios (requeijão e queijo muçarela), embutidos (empanados, hambúrgueres, linguiças, salsichas, mortadela e presuntos) e sopas prontas.
O objetivo do acordo é minimizar o crescimento das doenças crônicas não transmissíveis no País, principalmente da hipertensão. Para Mauro Scharf, endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, a dica para evitar o consumo excessivo de sódio é estar sempre atento aos rótulos dos alimentos.
“A escolha por alimentos saudáveis é uma prática que deveria começar na infância. Procure escolher as versões com pouco sódio e até o uso de adoçantes como estévia, sucralose, frutose e aspartame, já que os mais comuns têm sódio. Para as comidas enlatadas, como milho e palmito em conserva, a dica é remover o excesso de sal deixando-as de molho em água fresca por uma hora”, aconselha o endocrinologista.
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