Seleção brasileira no mundial de natação

Atualizado em 27 de julho de 2016

No sábado começou o Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos. Provas de Nado Sincronizado e Saltos Ornamentais abrem a competição. No domingo, as primeiras disputas por medalhas na prova de 5 km em Águas Abertas. No feminino, boas chances de medalha com Poliana Okimoto; no masculino, Luiz Rogério Arapiraca, badalado por quebrar o recorde do Djan Madruga na prova dos 800 livre, mergulha junto com Luiz Lima, que nesta semana anunciou que este mundial será sua última competição defendendo a Seleção Brasileira.

As provas de piscina começam no dia 26. E já no 1º dia teremos a estréia de Henrique Barbosa nos 100 peito – detentor da 3ª marca do ano, 3 décimos atrás do líder do ranking mundial.

Após o Troféu Maria Lenk, falei sobre a incrível evolução dos tempos dos nossos atletas e sobre a dúvida de quanto aqueles resultados estavam influenciados pela nova geração de trajes. Arrisquei um palpite: “E o que eu acredito, é que nos próximos meses teremos um festival de recordes mundiais semelhante aos mais de 100 obtidos em 2008”. Mas errei. Vieram competições, seletivas, alguns recordes caíram, mas bem menos do que eu imaginava.

A conclusão disso é a mais otimista possível: nossos atletas evoluíram acima da média mundial e chegamos a Roma com mais chances de finais e medalhas. Basta conferir no ranking publicado no site da FINA.

O principal agente inspirador do nosso time deu um show na seletiva americana, marcando 21s14 nos 50 livre, quebrando o recorde sulamericano, sem dar qualquer chance ao recordista mundial, Fred Bousquet, que pegou marola na raia ao lado. Podemos nos orgulhar que César Cielo é hoje um gigante da natação mundial, e desembarca em Roma como favorito.

No rastro do efeito Cielo, muito mais confiança em toda nossa seleção. Podem esperar, que o jejum de medalhas do Brasil em mundiais de piscina longa, está com os dias contados.

Vai BRASIL!