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Mulheres que se exercitam devem ter cuidado redobrado com a alimentação. Segundo uma pesquisa publicada na revista científica Medicine & Science in Sports & Exercise, as atletas que limitam a ingestão de alimentos podem sofrer com problemas menstruais e osteoporose.
Segundo os pesquisadores, os efeitos fazem parte do que é chamado de Tríade da Mulher Atleta, que incluem transtornos alimentares, perda óssea e amenorreia, a ausência de menstruação.
O estudo acompanhou registros alimentares e de exercício de 87 mulheres, focando principalmente na relação entre o baixo consumo de calorias e a disponibilidade de energia para a realização dos exercícios.
De acordo com a pesquisa, a baixa quantidade de energia disponível faz com que o corpo desvie recursos para operações vitais, como a manutenção das células e a regulação da temperatura do corpo. A menstruação, por não ser considerada uma função vital ao organismo, acaba sofrendo interferência, afetando os níveis de estrogênio e a saúde dos ossos.
Durante o estudo, foi observado que as mulheres que ingeriam dietas abaixo das 1600 calorias diárias tinham uma baixa reserva de energia e menstruais frequentes. Já as atletas que consumiam acima de 1900 calorias por dia apresentavam a disfunção em uma quantidade bem inferior.
Segundo os pesquisadores, o resultado sugere que, além do consumo inadequado da alimentação, fatores externos como estresse e problemas psicológicos também interferem na saúde dos ossos e menstrual.
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