Quando você chega à academia, é comum a recepcionista oferecer um monte de atividades. Muitas vezes, sem saber do que se trata. Assim, você escolhe, além das atividades básicas de musculação, natação e lutas, também o ciclismo. Mas qual tipo de ciclismo?

Secos e molhados
O ciclismo vem ganhando cada vez mais espaço nas academias com aulas para indoor e aquático. A falta de conhecimento em relação aos objetivos do ciclismo aquático e os efeitos que podem causar diferentemente do ciclismo indoor, muitas vezes comprometem a aula e os resultados. Assim, não trazem os efeitos necessários da atividade.
O ciclismo indoor é uma modalidade onde o praticante, sentado em uma bicicleta e ministrado por um profissional, é treinado para sua melhora na condição aeróbica e anaeróbica, sempre através de um ritmo musical.
Dentro das piscinas também acontece essa aula, somando outros objetivos além da melhora da condição aeróbica e anaeróbica, como o de reabilitação, promoção da saúde, melhora da técnica da pedalada e desempenho para atletas ciclistas.
Tudo isso acontece devido às propriedades físicas da água como: peso, gravidade, flutuação, pressão hidrostática e viscosidade, entre outros, o que diferencia as duas modalidades – principalmente em relação aos efeitos fisiológicos decorrentes nos dois casos – como as diferenças de frequência cardíaca, peso hidrostático (acontece apenas no ciclismo aquático, com a pessoa dentro d’água), pressão arterial, gasto energético, concentração de lactato sanguíneo e regulação da temperatura corporal.
Resultados

O gasto energético é tão grande como no ciclismo indoor (devido a viscosidade da água), dificultando assim a realização dos movimentos e deslocamentos. Há também um pequeno aumento da concentração de lactato sanguíneo, devido a resistência da água.
Então se você escolheu a atividade diante o seus objetivos, agora é só ajustar a carga e controlar a intensidade, sem esquecer da garrafa de água.
Boas pedaladas!