Participação histórica do Brasil no Mundial

Atualizado em 20 de abril de 2016
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Depois de 9 dias de competição, a equipe de 35 atletas do Brasil volta do Mundial Paralímpico de Atletismo, realizado em Lyon, com a histórica conquista de 40 medalhas, sendo 16 ouros, 10 de prata e 14 bronzes, e ainda com a quebra de três recordes mundiais, oito da competição e um nacional. No Mundial de 2011, realizado na Nova Zelândia, o Brasil subiu a 30 pódios, com 12 ouros, 10 pratas e 8 bronzes. Na classificação geral, o Brasil ficou em terceiro lugar, atrás apenas da Rússia, primeira colocada, e dos Estados Unidos.

No total, 24 atletas da delegação brasileira conquistaram medalhas, e apenas 11 não subiram ao pódio. Nomes consagrados como Terezinha Guilhermina (três ouros), Alan Fonteles (três ouros) e Yohansson Nascimento (um ouro, uma prata e um bronze) confirmaram seu favoritismo. Talentos já consolidados deram a volta por cima, caso de Lucas Prado e Odair Santos, que superaram graves lesões, e novos talentos revelados, como a paulista Verônica Hipólito, de 17 anos, que conquistou um ouro nos 200 m e uma prata nos 100 m em sua primeira participação em Mundiais.

Agora começa oficialmente o novo ciclo olímpico com o fim do Mundial de Atletismo, e serão investidos cerca de R$ 100 milhões anuais para a delegação brasileira. O maior legado dos próximos anos será a construção do Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo, que irá abrigar estrutura para treinamento e competição de quinze modalidades, até dormitórios para os atletas.