Livewright contrata Oleg Ostapenko para centro de ginástica

Atualizado em 20 de abril de 2016
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O ucraniano Oleg Ostapenko é o novo treinador da equipe de ginástica artística feminina do CEGIN – Centro de Excelência de Ginástica –, no Paraná. O anúncio é parte do projeto de incentivo à modalidade desenvolvido em parceria pelo Movimento LiveWright e a Federação Paranaense de Ginástica.

Com orçamento de 3,5 milhões de reais por ano, a iniciativa contará também com apoio do Governo do Estado do Paraná, que promoverá, entre outras mudanças, a melhoria do sistema de calefação e a construção de piscina térmica.

Técnico chefe do CEGIN, Oleg será assistido por sua esposa, Nadijia Ostapenko, treinadora de coreografia. Ele esteve à frente da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina entre os anos de 2002 e 2008 e comandou conquistas importantes, como a primeira medalha de ouro brasileira em mundiais, por Daiane dos Santos, 2003.

”Além da captação de recursos financeiros, cabe ao LiveWright implantar as melhores práticas de gestão, que passa por buscar os melhores profissionais. A parte técnica dos projetos pretendemos desenvolver de preferência em parceria com federações ou confederações”, explica João Paulo Diniz, presidente do conselho executivo do Movimento LiveWright, que este ano deverá anunciar também projetos para o tênis, o ciclismo pista e as lutas olímpicas. “O objetivo do LiveWright é desenvolver modalidades esportivas para, em longo prazo, posicionar o Brasil como uma potência olímpica”, completa.

O projeto da ginástica promete oferecer condições para o desenvolvimento profissional, físico e emocional das ginastas de alto rendimento. “Bons equipamentos, instalações adequadas, acompanhamento médico de qualidade e, até mesmo, apoio emocional são fatores que têm impacto direto no rendimento das atletas”, reforça Diniz.

A busca por bons resultados também está diretamente relacionada à dedicação e motivação, por isso, o plano prevê a oferta de remuneração competitiva, reconhecimento público e recompensas financeiras às campeãs. “Projeto prevê investimentos também em educação, com a contratação de professores para o CEGIN e bolsas de estudo para o ensino superior,” completa o executivo.

Com a implantação dos Estágios de Orientações – as chamadas peneiras – e as Escolas de Talentos, iniciativas que serão colocadas em prática já no primeiro ano, o projeto irá identificar e desenvolver novas ginastas.

Em 2011, além da ginástica artística feminina, o Movimento desenvolveu outros três projetos para algumas das modalidades em que aposta: tênis, ciclismo pista e lutas olímpicas. Os investidores interessados na causa têm duas formas para destinar sua verba: por meio de um fundo geral que apoiará um portfólio de projetos selecionados pelo LiveWright ou em um dos projetos exclusivos desenhados pela organização para as modalidades.

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