Ganho de massa muscular: como atingir seu objetivo

Atualizado em 20 de abril de 2016
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Ganhar massa muscular e, ao mesmo tempo, ganhar força e hipertrofia muitas vezes pode ser uma pedra no meio do caminho. Na verdade é apenas mito. Para atingir realmente o seu objetivo temos que ter em mente o foco, planejamento e etapas a serem cumpridas.

Podemos usar de diversos artifícios para sermos vencedores. Começo pela alimentação. A chave para o sucesso, pois devemos realizar várias refeições ao dia, com ingestão dos mais variados componentes, desde vitaminas, antioxidantes, proteínas, aminoácidos, gordura e carboidratos. Devemos dividi-los também em pré-treino e pós-treino. Cada um deles com a sua devida particularidade.

O segundo ponto é a atividade física com um profissional competente para poder administrar o seu treino, bem como através da integração do professor de educação física, o médico, a nutricionista e muitas vezes o fisioterapeuta. O treino deverá ter etapa e fases muito bem determinadas, com periodização de ganho de assa muscular ou hipertrofia e até força muscular.

O estímulo muscular deverá ser sempre mantido em todas as etapas, pois após um período que pode variar de 4 a 6 semanas a musculatura já esta acomodada a aquele estímulo, então observamos que está na hora de mudar, mas também o aumento progressivo de carga (peso) para haver um sequestro maior de fibras musculares.

O terceiro ponto é modulação hormonal na qual nos dará ganho de massa muscular e hipertrofia associado ao aumento de força e diminuição da gordura, tanto subcutânea e visceral.

O quarto ponto é o descanso associado à pausa de treinamento e recuperação da musculatura para podermos trabalhar novamente. A musculatura sempre estressada não é vantajosa para o ganho de massa muscular, assim sendo, não obtendo o resultado esperado.

O quinto ponto é o sono para recuperação muscular, relaxamento, regularização do sistema nervoso neurovegetativo e regeneração tecidual global, assim proporcionando a harmonização hormonal dos neurotransmissores, cortisol, catecolaminas e hormônio do crescimento.

O sexto ponto é a introdução de uma atividade física aeróbica para ganho de oxigenação tecidual, energia e queima calórica.

O sétimo ponto é a introdução de exercícios resistivos, como o elástico, com a mudança continua do estímulo muscular atingindo tanto a fase concêntrica como excêntrica.

O oitavo ponto é adequar para cada fase do treinamento a sua alimentação, suplementação, vitaminas, antioxidantes e sais minerais e carga de treino. Para cada fase de treinamento o seu corpo exige demandas diferentes e planejamentos distintos. A cada momento o seu corpo muda e precisamos nos adaptar e mudar o ritmo. Sempre estar atentos e sensíveis às mudanças corpóreas para não cometer erros cruciais que atingiram o seu objetivo.

O nono ponto é ganho de massa muscular contínua (anabolismo protéico – balanço nitrogenado positivo) e ao mesmo tempo não entrar em catabolismo. Este metabolismo é extremamente complexo, pois, muitas vezes, os atletas erram em tentar ganhar massa muscular o mais rápido possível e treinar demais, entrando em fadiga e perda de massa muscular. Também existem casos de atletas com metabolismo acelerado e devemos controlá-lo.

O décimo ponto é a manutenção da massa corpórea global, na qual o trabalho deverá ser continuo com variações de carga e repetições.

10 Dicas para o SUCESSO

1- Planejamento global visando o seu objetivo: alimentação, periodização, disciplina, suplementos alimentares, vitaminas, antioxidantes, sais minerais, carga de treinamento e força de vontade.

2- Alimentação: a introdução de um cardápio utilizando todas as fontes alimentares – carboidratos (40 a 50%), Proteína (30 a 40%) e Lipídeos (10 a 30%), dependendo da fase em que o atleta se encontra, bem como o seu biotipo.

3- Introdução de vitaminas, antioxidantes e sais minerais (vitamina C, vitamina E, betacaroteno, complexo B (tiamina, riboflavina, niacinamida, piridoxina, ac.pantotenico, ac.folico, B12), Omega 3,6 e 9, CoQ10, quercertina, magnésio, mangânes, zinco, cobre, cromo, vanadio, selênio, enzimas digestivas, probiótico, prebióticos, fitoterápicos, vitamina D, ac.alfa lipoico, etc…

4- Introdução de BCAA, Glutamina, HMB, Waxamaize,  Beta-alanina, tirosina, arginina, ornitina e fenilalanina.

5- Aumento contínuo de carga associado com o número de repetições e séries.

6- Introdução de exercícios resistivos com elástico – podendo ser administrados em treinos integralmente.

7- Modulação hormonal: cortisol, insulina, estrógenos, testosterona, glucagon, catecolaminas, GH, etc…

8- Recuperação pós-treino e sono. Dependendo do metabolismo de cada atleta devemos respeitar nossos limites para não haver lesões musculares e articulares, bem como diminuição da imunidade associado pelo desgaste crônico.

9- Exercício aeróbico: importante para manutenção e controle da função cardiovascular, bem como diminuição da gordura subcutânea.

10-  E o mais importante: controle mental – manter o foco. Isto é uma das coisas mais difíceis em atletas. Manter-se sempre com o foco e motivado. (declaração feita por um dos maiores preparadores de atletas de fisioculturismo do mundo – Chris Aceto)

Sucesso – Foco – Disciplina – Motivação – sempre chegará ao seu objetivo.

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