Psicologia do esporte é uma área que vem ganhando espaço entre grandes clubes, federações e atletas profissionais, uma vez que esta pode oferecer diversos recursos para melhorar a qualidade de vida e a performance de atletas e times. Mas como a psicologia do esporte pode ser acessível para atletas amadores e semi-profissionais?

A resposta para esta pergunta engloba uma série de possibilidades que podem ser utilizadas de diferentes maneiras, de acordo com a preferência de cada atleta.

Uma opção para aqueles que procuram maior qualidade no atendimento é a contratação de psicólogo do esporte efetuada por um grupo de atletas. Essa prática pode ser bem interessante, uma vez que os atletas podem usufruir dos serviços de um psicólogo do esporte com experiência significativa, dividindo os custos.

O lado negativo fica – claro – pela falta de exclusividade e menor disponibilidade de tempo; dificuldades que podem ser superadas com a habilidade do psicólogo em administrar intervenções adequadas para todo o grupo (como bateria de avaliações, testes e intervenções em grupo que sejam de interesse geral) e em coordenar intervenções e treinamentos individuais breves.

Como uma segunda opção vem o treinamento em psicologia do esporte administrado pelo próprio atleta através de orientações oferecidas por resultado de pesquisas, publicações em artigos e colunas específicas – como esta oferecida pelo ativo.com.

Neste caso o atleta busca auto controle e regulação de variáveis para aumento de performance. O ponto negativo é – sem dúvida – a falta de supervisão direta no treinamento, e os pontos positivos mais importantes são o custo, a praticidade e a privacidade.

Em último lugar há a opção do atendimento individual, em um setting clínico em faculdades que oferecem atendimento através de estágios. Este atendimento psicológico individualizado é oferecido ao público em geral, o atleta pode procurar faculdades em sua cidade e se informar sobre a possibilidade de agendamento de sessões.

Este serviço pode ser utilizado por atletas que procuram formas para melhorar seus rendimentos esportivos através da solução de eventuais problemas que afetem sua performance, como: estresse, tensão, cobranças excessivas, depressão, burnout, insónia, entre outros. Medindo os “prós” e “contras” os maiores destaques são – do lado negativo – a falta de experiência do psicólogo e a limitação do atendimento a problemas que afetem a saúde e bem estar do atleta; e do lado positivo a viabilidade econômica.

Nas próximas matérias traremos dicas que podem ser muito úteis para melhora de qualidade de vida e performance no esporte; sugestões de auto regulação, auto avaliação e técnicas que podem ser utilizadas pelos atletas para diferentes necessidades, assim como técnicas específicas para diferentes modalidade esportivas. Se tiverem sugestões, críticas ou perguntas, por favor não hesitem em enviá-las. Bons treinos e competições,

Paulo Oppermann é o mais novo colunista do ativo.com e escreverá regularmente sobre psicologia esportiva.