Atleta Ativo: a “corridinha” transformadora

Atualizado em 20 de abril de 2016
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Márcia Guimarães Campos, de 44 anos, pratica esporte desde pequena. Como a maioria das meninas de sua idade, jogava handebol e voleibol na escola, mas, quando completou 17 anos, começou a trabalhar e deixou essas atividades de lado. A partir daí, foram quase quatro décadas de sedentarismo que terminaram na marra.

"Foi assim até meus 40 anos, quando o médico me orientou a praticar atividade física para melhorar o colesterol. Ele me fez prometer que se eu fizesse exercícios não me daria remédio”, conta a assistente administrativa.

Depois de muitos anos de separação, Márcia voltou para o esporte. Ela começou a caminhar regularmente em um parque próximo de sua casa, em Santo André (São Paulo). Mas, dois meses depois, ela fez uma "corridinha" que transformou sua vida.

"Um belo dia, meu marido Wagner (que já praticava atividade física) foi caminhar comigo e sugeriu que corrêssemos 'até aquela árvore ali'. Respondi que poderia tentar, mas não tinha fôlego e pernas para tal. Tentei, e desse dia em diante não parei mais e minha vida mudou muito”, revela Márcia.

Hoje, sempre que pode a assistente administrativa participa de corridas de rua, e já chegou até ao pódio em algumas provas.  Entretanto, o esporte lhe proporcionou coisas mais importantes do que qualquer medalha. "Sinto que tenho muito mais saúde, disposição, e alegria quando corro, principalmente quando traço uma meta e consigo cumpri-la. Pretendo correr por muitos anos, afinal, não encontrei ‘aquela árvore ali’ que meu marido falou e, na verdade, não pretendo achá-la", finaliza.