2009: um ano de grandes conquistas esportivas

Atualizado em 20 de abril de 2016
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O ano de 2009 foi especial para o esporte no Brasil e entrará para a história como o ano da conquista do sonho de poder realizar, pela primeia vez na América do Sul, uma edição dos Jogos Olímpicos. Em 2016, o Rio de Janeiro será a capital esportiva do mundo.

Além do feito Olímpico, o esporte brasileiro e seus atletas tiveram conquistas inéditas em 2009 e, neste cenário, as modalidades aquáticas foram as que mais brilharam. Poliana Okimoto trouxe para o país o primeiro título de campeã mundial de Maratonas Aquáticas, e tornou o Brasil destaque na modalidade.

Na natação nacional, que está na sua melhor fase de todos os tempos, Cesar Cielo reinou absoluto. Depois da medalha de ouro olímpica em 2008, Cielo conquistou em 2009 os títulos de campeão do mundo nos 50 metros livre – modalidade que ainda estabeleceu o recorde mundial agora em dezembro (20s91) – e também nos 100 m livre. Cielo foi escolhido atleta do ano por meio de votação popular no site do Comitê Olímpico Brasileiro.

Um de seus concorrentes, o veljador Torben Grael fez por merecer uma vaga entre os três indicados ao prêmio. Em 2009, Torben consagrou-se campeão de uma das mais difíceis disputas do mundo dos esportes, a regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race 2008/2009. Liderando a tripulação do barco sueco Ericsson 4, Torben fez uma competição impecável, na qual assumiu a liderança logo no início. Pelo grande feito, Torben foi honrado como o melhor velejador do mundo em 2009 pela International Sailing Federation (ISAF).  

De volta à natação, outro nadador que brilhou em 2009 foi Felipe França, que conquistou a medalha de prata nos 50 metros peito no Mundial da FINA. Kaio Marcio também conquistou duas medalhas de ouro em etapas do Campeonato Internacional da FINA em 2009, nos 100 m e 200 m borboleta e ainda bateu, na prova de Estocolmo, em novembro, o recorde mundial dos 200 m borboleta.

Nas pistas de corrida, o jamaicano Usain Bolt continuou brilhando em 2009 e batendo seus próprios recordes e, no momento, é imbatível como homem mais rápido do mundo nas provas de 100 m (9s58) e 200 m rasos (19s19). No Brasil, contudo, este foi o ano do maior caso de doping no atletismo nacional, envolvendo o técnico Jayme Netto e os atletas Jorge Célio da Rocha Sena, Bruno Lins, Tenório de Barros, Lucimara Silvestre, Luciana França e Josiane Tito, que foram pegos no controle antidoping e suspensos. Os casos foram revelados às vésperas do Campeonato Mundial de Atletismo em Berlim, em agosto.

Em 2009, o doping também tirou a triatleta Mariana Ohata das competições pelos proximos seis anos, pena imposta pela Federação Internacional de Triathlon por conta do resultado positivo para a substância furosemide, proibida pela agência antidoping por ser diurética e mascarar outras substâncias. A triatleta representou o Brasil nas Olimpíadas de Pequim em 2008.

Mas este foi um ano de boas conquistas para alguns triatletas brasileiros em provas internacionais. Alexandre Ribeiro consagrou-se  tetracampeão do Ultraman no Havaí, prova com 516 km de puro endurance. Vanessa Giannini ficou entre as 10 melhores do mundo em 2009 na Final do Circuito Ironman 70.3, disputado em novembro na Flórida/EUA. No mundial de Aquathlon disputado na Austrália, em setembro, dobradinha brasileira no pódio – Antonio Mansur conquistou o título de campeão mundial de Aquathlon e Wesley Matos de vice-campeão.

 

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