Zumba: a mistura de dança com ginástica pegou nas academias

Atualizado em 18 de outubro de 2017
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De acordo com pesquisa do Colégio Norte-Americano de Medicina do Esporte, 50 % dos novos alunos de academias deixam de frequentá-las nos primeiros três meses. E 65% deles param de ir às aulas nos seis meses inicias. As principais razões da desistência foram a monotonia das aulas e a baixa motivação, seguidos pela falta de tempo.

alvez esteja aí o motivo pelo qual o número de pessoas praticantes da dança fitness tenha crescido tanto nas academias brasileiras. Uma delas é a Zumba, onde são utilizados elementos de hip-hop e dance music ao invés de ritmos latinos.

Em 2009, um professor de ginástica colombiano criou uma atividade derivada do ritmo caribenho chamada zumba fitness, que mistura os passos da dança latina com movimentos de ginástica. A atividade chegou ao Brasil em 2012 e foi disseminada, principalmente, no ano passado por aqui. Há também outros ritmos que garantem a mesma perda calórica que os treinos aeróbicos tradicionais, como corrida na esteira e bicicleta.

Entre os mais populares nas grandes redes brasileiras estão o walking dance, movimentos dançantes realizados sobre uma esteira; a stiletto dance, onde os dançarinos fazem passos com saltos agulha à la Beyonce; e o sh’bam (pronuncia-se xibam), atividade parecida com a zumba.

Em reportagem da revista Época, o professor da Faculdade de Educação Física da Unicamp,Odilon Roble, revela que, com frequência regular e ritmo acelerado, as aulas de dança são exercícios eficientes para o trabalho do coração, pulmões e perda de peso. Para Roble, a pratica ainda traz um efeito emocional positivo e leva mais prazer à atividade física.