3 treinos aquáticos (diferentes) para todo o corpo

Atualizado em 20 de abril de 2016

Você sabe o que o Acqualionfighting, o Deep Running e o Hidrospinning têm em comum? São treinos realizados debaixo d’água que trabalham, praticamente, todo o corpo. Sem impacto e completas, essas atividades fortalecem a musculatura de braços (tríceps), pernas, glúteos, coxas, abdômen, e ainda prometem ganho de força e de velocidade, além da melhora da capacidade aeróbica, resistência cardiorrespiratória e flexibilidade. Mergulhe nessa e confira como esses treinamentos funcionam.

Acqualionfighting

Já imaginou o que pode acontecer quando se pratica artes marciais na piscina? Essa mistura resulta no Acqualionfighting, modalidade que trabalha os braços (tríceps), coxa, abdômen e promete ganho de força, velocidade e resistência. A ideia surgiu quando o criador da modalidade, Fernando Lion, percebeu que o aprimoramento de certas técnicas seria limitado na sala de aula, mas poderia ser realizado facilmente na água. A atividade é indicada para todas as idades, e dá a oportunidade para que qualquer pessoa conheça e aprenda artes marciais sem receios. O Acqualionfighting é recomendável, principalmente, para quem tem problemas respiratórios e, também, permite o condicionamento físico adequado para cada objetivo.

Nos primeiros 30 minutos de treino são desenvolvidos trabalhos das lutas Sanda e Muay Thai, com chutes, socos, cotoveladas e joelhadas, em revezamento, com saltos. Nos 20 minutos seguintes são trabalhados os saltos e movimentos de bastão do Wushu. E nos últimos 10 minutos da aula são realizados movimentos de Tai Chi, para o relaxamento e alongamento.

Deep running

A principal característica da corrida em piscina funda é sua natureza de baixo impacto. Isso tem feito com que esse tipo de exercício seja utilizado como forma de reabilitação e crosstraining (treinamento cruzado) por atletas de corrida. O Deep Running consiste de uma corrida simulada na piscina em que não seja possível tocar no fundo, mantendo a cabeça sobre a água com o auxílio de um dispositivo flutuador (vestimenta ou cinturão). A forma do movimento na piscina deve ser a mais semelhante possível à técnica da corrida terrestre, apesar de existir modificações nos padrões de movimento entre os dois exercícios.

A atividade melhora a manutenção do condicionamento sem impacto, a técnica para a corrida, o controle da temperatura, pois há maior capacidade de transferência de calor no meio aquático, e, ainda, na recuperação ativa após competições ou treinos mais intensos.

O Deep Running é benéfico para corredores, não apenas como forma de reabilitação física, mas como um meio de treinamento preventivo de lesões, favorecendo o princípio da continuidade do treinamento esportivo.

Hibrobike (Hidrospinning)

Outra alternativa diferente de exercício aquático é a hibrobike ou hidrospinning – a denominação pode variar –, já presente nas maiores capitais brasileiras. As aulas são realizadas em bicicletas especiais, criadas exclusivamente para ambientes aquáticos, e têm o mesmo ritmo dinâmico e animado das sessões tradicionais de spinning.

Indicada por fisioterapeutas e médicos, a atividade beneficia principalmente as gestantes, os obesos e as pessoas com lesões ósseas ou musculares, já que diminui o risco de fraturas, por contar com um menor grau de impacto e atrito.

(Fonte: Fernando Lion, criador do Acqualionfighting)