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Os tipos de pisos na corrida e a importância de variá-los

Atualizado em 11 de maio de 2018
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Um dos erros mais comuns cometidos por corredores e corredoras é não variar estímulos. Por exemplo, só fazer treinos com mesma intensidade de execução ou não variar os locais de treinamentos só correndo em percurso plano, sem incluir subidas ou descidas.

Outro ponto importante que vamos nos ater aqui são os tipos de pisos no treinamento. Assim como é fundamental variar estímulos de intensidade, diversificar os pisos de treinamento nas seções semanais garante novas experiências, quebra de monotonia e, principalmente, evita lesões.

Dessa forma, quanto mais macio o terreno sob seus pés, menores as chances de se lesionar.

 

Tipos de pisos para apostar (e ter certos cuidados)

Asfalto: onde a maioria treina. É interessante limitar sua utilização em até, no máximo, 50% do volume semanal.

Off-road: constituído de trilhas de terra batida e grama. São os melhores pisos para seus treinos. Entretanto, tiros e fartleks devem ser evitados por causa de buracos e desníveis.

Praia: ótimo piso. Porém, é necessário estudar a maciez da areia, que pode ser dura ou fofa, além da angulação: evite correr em praias de tombos, pois nessas o corpo pende mais para um lado e se desenvolve de forma desproporcional. Praias planas e de areia dura devem fazer parte da sua rota.

Concreto: podem ser de concreto puro como os do meio-fio e os presentes nas calçadas. É o principal vilão que os corredores enfrentarão em termos de piso; assim, devemos evitá-los ao máximo.

Sabemos que nem sempre é possivel fugir de um piso ou outro. Nessa hora cabe o bom senso. Se vamos de casa ao parque pelas calçadas (concreto), no parque seria interessante correr no off-road.

Portanto, variar estímulos e equilíbrio são as palavras-chave para a longevidade atlética do corredor. Bons treinos!