Adam TavaresFoto: Adam Tavares

O que eu gosto no Circuito das Estações

Atualizado em 02 de dezembro de 2019
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Como evoluímos nas corridas? Ou melhor, como nos testamos? Uma das dicas que costumo dar é participar das mesmas provas, repetindo percurso. Mas como a maioria das corridas é anual, o feedback só aconteceria uma vez por ano, e em alguns casos, por estarmos ficando mais velhos – a depender da faixa etária – a performance pode não ser a mesma.

Por isso sugiro fortemente se utilizar de provas como o Circuito das Estações, que tem quatro etapas anuais, com um espaço de aproximadamente três meses entre elas, no mesmo percurso.

O Circuito das Estações, que está completando 15 anos de existência, revolucionou com esse formato simples, mas inovador, o cenário do início do milênio.

Em 2004 sob o patrocínio da adidas, o anunciado novo circuito de corridas iniciava o crosswork entre a revista O2 e seus circuitos de corridas e chegou chamando a atenção naquele, então concentrado, mercado de poucas provas. O Estações chegou chegando.

A sacada da medalha mandala foi sensacional, aliada à camiseta de alta qualidade que invadiu os shoppings center depois de ser usadas nas pistas. E, claro, o percurso igual a cada mudança de estação.

Por que é bom esse tipo de formato? Pois permite que o corredor possa definir uma meta de melhoria dentro da temporada comparando a performance no mesmo percurso com a mesma estrutura de prova.

Conseguirá também identificar que tipo de temperatura que mais lhe agrada e assim, quem sabe, focar uma prova-alvo na estação semelhante.

O que mais gosto? Do calor do verão ou do frio do inverno? Gosto das manhãs frias e úmidas de outono?

Vou tentar fazer as quatro etapas, seja nos 10 km ou 5 km, tentando melhorar o ritmo prova a prova em 10, 20, 30 segundos? Vou tentar manter o mesmo pace nas quatro edições?

Enfim, são estratégias motivadoras e de performance que vão permitir a você sair da mesmice exatamente por estar correndo no mesmo percurso.