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Na chon: a fixação pelos pisos de corrida

Atualizado em 01 de dezembro de 2016
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Um amigo me mandou uma foto. Calma, não era um nude. Era ele numa dessas bicicletas incríveis, no sul da Itália, em meio a um campo sensacional de produção de qualquer coisa, céu azul turquesa, friozinho. Uma prova de distância. Dava para sentir o cheiro de felicidade com endorfina daqui. Bati o olho e perguntei:

– Bicho, que asfalto é esse???

O chão cinza era lisinho, reto, altimetria sem grandes sustos porque dava pra ver os próximos 10 km à frente e, como se tratava de um campo de qualquer coisa, ali não havia monotonia.

Tenho fixação por pisos de corrida. Em qualquer lugar que eu vá, a qualquer hora, tô sempre de olho no asfalto, ou na chon, como diria aquela personagem daquela novela.

Porque hoje o que mais me ferra, o que mais me dói, é asfalto ruim, irregular, com micro buracos, todo cheio de celulite. Cada pisada em um lugar desses me dói do tornozelo ao cérebro. Bom, quem corre no campus da USP sabe do que eu tô escrevendo.

 

 

A solução é morrer de inveja dos amigus corredoris treinando no estrangeiro ou de fotos como essa. Meu camarada ciclista? Acho que não gostou muito do meu comentário. Porque a história parou ali. MAS QUE ASFALTO ERA AQUELE, MINHA GENTE???