Mizuno Wave Ronin 5 X Wave Sonic Tri: qual é o melhor?

Atualizado em 13 de março de 2019
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A ideia deste artigo é fazer uma comparação entre o Mizuno Wave Ronin 5 e o Mizuno Wave Sonic Tri. A marca japonesa já construiu diversos modelos tanto para treinos diários quanto de performance que, na minha opinião, brigavam de igual para igual com os modelos de marcas concorrentes.

Modelos de performance já fora de linha como o famoso Revolver, Musha e Ronin se destacavam entre o que melhor havia disponível no mercado mundial entre 2008 e 2013. Assim como os conhecidos Precision e Elixir.

Falando especificamente dos modelos de performance, para mim que tive a oportunidade de ter dois pares, o melhor já produzido pela Mizuno foi a 5ª e última edição do modelo Ronin, lançado em 2013.

E nesta última edição os designers japoneses acertaram a mão por completo. Começando pelas duas cores lançadas (amarelo no feminino e azul no masculino), seguindo para a malha de cabedal com tramas absurdamente abertas, facilitando muito a ventilação dos pés e a drenagem de água quando molhado. Mesmo as sobreposições em camurça e costuradas na malha não geravam maior peso ao tênis e nem atrito aos pés, mesmo quando utilizados sem meia.

E o destaque principal ficava por conta do solado no qual a área do antepé tinha presente pequenos cravos circulares, quadrados e retangulares com dois sulcos horizontais que ajudavam na flexibilidade durante a decolagem da passada. Na região do calcanhar, também havia uma pequena área com cravos na parte interna e a base de borracha de carbono presente no restante do calcanhar por ter um perfil mais “raso”, que permitia a entressola trabalhar durante a aterrissagem, não tendo uma batida seca. O mesmo ocorria com a parte da frente.

Após a descontinuidade do Ronin por parte da Mizuno, em 2014 chega ao mercado o modelo Hitogami que, mesmo sendo um modelo de performance totalmente diferente do Ronin, era um tênis relativamente confortável com relação a batida, já que também não tinha uma batida seca em virtude do solado. Também com um perfil “raso” (pouca presença de borracha de carbono), permitia à entressola trabalhar com um pouco mais de maciez. Apesar de ainda ser comercializado, o Hitogami chegou a sua última e 4ª edição em 2017, dando lugar a um novo modelo que é o atual o Wave Sonic.

Voltando ao Ronin 5, estabelecendo um comparativo direto entre ele e o Sonic Tri (ou somente Sonic, uma vez que o que difere o Sonic Tri do “padrão” é a presença do cadarço elástico a da edição exclusiva com a logomarca Ironman), como mencionei no início deste artigo, o Ronin 5 considerando todo o conjunto é disparado muito superior ao Sonic.

Analisando o Sonic por partes, o fator positivo é a malha de cabedal praticamente sem sobreposições e costuras, não gerando qualquer atrito. Porém, a lingueta curta desce com facilidade e, considerando a edição “TRI”, as travas do cadarço elástico são complicadas de ajustar. E também é um tênis com uma batida muito seca (mais até do que o Hitogami), e o solado em peça única limita a flexibilidade. Além do que, em piso molhado, o grip não passa a segurança que passava o Ronin. E mesmo o Ronin, com a quantidade de sobreposições, costuras e até o tamanho do suporte medial em TPU presente no solado, era 35 gramas mais leve que o Sonic (196gr Ronin / 231gr Sonic).

O Sonic Tri 2 é um modelo que atrai a atenção de corredores e triatletas em razão da nova cor (vermelho) e os escritos TRI / RACE. Se você tem um Mizuno Ronin 5 tamanho 43 em bom estado de uso e quiser vender, por favor entre em contato!