Inteligência no treino: você está aplicando?

Atualizado em 07 de fevereiro de 2019
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Quem aí nunca pensou que pra conseguir se aperfeiçoar é só treinar muito? Mas isso pode ser apenas um mito, você sabia? A saída é usar a inteligência no treino e aproveitar o tempo no box para aquilo que realmente você precisa. Treinar melhor e não necessariamente mais.

Claro que tempo a mais para treinar pode ajudar. Mas quem aí já não ficou horas e horas buscando resultados que nunca vieram? Quando colocamos inteligência no treino, o foco muda. Quem aí treina horas a fio e pode me responder: dessas horas, quanto você está treinando o que realmente precisa ou quantas acabam sendo apenas desgaste físico?

 

 

O treino inteligente tem alguns pontos a serem considerados. Veja:

  1. Menos pode ser mais – Nem sempre o cansaço indica vitória, embora muitos de nós só acreditem que deram tudo de si quando saem mais mortos do que vivos do treino. Muitas vezes, um treino curto, mas que trabalha aquilo que você realmente precisa, pode ser muito melhor para seu aprimoramento como atleta do que um treino longo e cansativo. Há tempo para os dois, usar a inteligência permite escolher quando fazer um e quando optar pelo outro.
  2. Treinar em etapas – Um treino em etapas também permite que você observe seu desempenho isolado em determinado grupo de exercícios. Às vezes achamos que estamos mal em tudo, ou pior, que estamos bem em tudo porque o resultado geral é bom. Mas será? Quando estamos em um trabalho para ser RX, para aumentar desempenho, olhar cada parte do treino é super importante e permite aprimorar o detalhe. Sem um olhar apurado, isso demora muito mais.
  3. Foco é tudo – Quais são seus objetivos? Corpo, bem-estar, performance? Saber porque você está treinando permite que seu coach construa WODs específicos e adapte o treino para o que você realmente precisa. Sem esse autoconhecimento, vamos indo conforme a maré.
  4. Acompanhamento realmente faz diferença – Falando em coach, esse acompanhamento é fundamental para ampliar a inteligência no treino. Contar com profissionais que te conhecem, que entendem seus objetivos e suas limitações e que estão dispostos a te levar onde você deseja é fundamental.
  5. Será que a dor é realmente necessária? – Aqui fica o questionamento principal. Tem quem ache que só está na dianteira quando está sempre rompendo seus limites, quando sente dor, quando está a um passo de ter uma lesão. Nem sempre precisa ser assim. Se conectar com seus objetivos reais e entender suas limitações, imprimindo inteligência ao treino, pode te levar além de um jeito menos, digamos, doloroso.

Se você é daqueles que acredita que precisa treinar mais e mais e que nunca está satisfeito com seu próprio desempenho, esse texto é um convite a repensar. Aplicar a inteligência no treino permite que você olhe o detalhe, que você aprimore inclusive aquilo que você já sabe, que você seja mais do que simplesmente um atleta, mas que você esteja no seu máximo em todos os sentidos, o tempo todo.