El Cruce: cruzar os Andes correndo

Atualizado em 20 de setembro de 2016

O desafio é atravessar a Cordilheira dos Andes, que liga a Argentina ao Chile, correndo mais de 100 quilômetros divididos em três dias de prova. O El Cruce, que está em sua 15ª edição, tem alguns atrativos para quem gosta de correr em meio à natureza: atravessa vulcão (Villarrica), bosques, lagos, vales, muitas subidas (e descidas) e trilhas em áreas rochosas. Um obstáculo são as variações climáticas da região. Em edições anteriores, os corredores puderam curtir a prova com sol e temperaturas de 20º C. Em outras, encararam frio, neve, ventos fortes e chuvas pesadas.

Renan Viana, treinador do  Nike + Run Club (SP)  é preparador físico e corredor de montanha e participou em duas edições do El Cruce (2014 e 2015), categoria dupla mista, junto com a irmã Alic Viana, treinadora do Núcleo Aventura (Grupo CHA). “Todo mundo que faz corrida de montanha ou quer fazer uma prova de endurance deve participar pelo menos uma vez na vida do El Cruce, porque é uma travessia linda – e como a cada ano muda o percurso, tudo fica mais interessante”, diz. “Em 2015, treinamos para ficar entre os primeiros, mas não conseguimos, ficamos em sexto lugar na categoria. Esse ano não fomos, mas a nossa ambição é treinar para, ano que vem, chegar entre os primeiros”.

Em 2015, o brasileiro Ernani Souza (equipe Kailash Neptunia) foi o vencedor da categoria solo masculina. Já a treinadora e atleta Cristina Carvalho (que faleceu em decorrência de um câncer em 2015) foi a maior campeã que o El Cruce já conheceu, com cinco títulos da prova – o último em 2013. E tem muito brasileiro participando da edição de 2016, que termina dia 14 (domingo), entre eles, o colunista do  O2 Por Minuto  Arthur Borelli, que está correndo em dupla com Paloma Vasconcelos.

Acompanhe mais detalhes do  El Cruce  no site oficial do evento.