Dê um nó no tênis, não na sua cabeça

Atualizado em 02 de setembro de 2019
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Não sei vocês, mas ultimamente tenho tido problemas com cadarços de tênis que insistem em desamarrar. O pior é que não é um fato isolado. Tenho notado tais inconstâncias em várias marcas e modelos.

Confesso que os cadarços têm dado um nó em minha mente.

A premissa básica para mim é que cadarço bom é aquele que você faz um laço simples e pode ir correr sem problemas. Mas há a expectativa, e a realidade.

Determinados modelos por terem um longo cadarço ficam com um laço muito grande. Neste caso faço duas amarrações iguais com um nó entre eles. A outra opção é fazer um laço grande e a sobra entrelaçar no cabedal.

Eis um ponto em que o corredor deve fazer seus testes pessoais para verificar qual o melhor tipo de amarração para seus cadarços  (longos, médios  e curtos). Esses testes devem ser feitos no dia a dia para que na competição tudo esteja acertado.

Um dos inimigos do cadarço é a água. Se ele desamarrar quando estiver chovendo, pare o mais rápido possível e o amarre. Se molhar a ponto de não dar mais “liga”, amarre-o normalmente e coloque a sobra para dentro do tênis.

Além dos testes pessoais, o corredor deveria considerar deixar em casa nos dias de competição aquele tênis que insiste em te deixar na mão, ou nos pés melhor dizendo.

Há outras formas de correr despreocupado. Uma delas é substituir os cadarços tradicionais pelos excelentes e tecnológicos cadarços elásticos, que são super seguros.

Há ainda mais uma alternativa: optar por modelos que não possuem cadarços e utilizam outros sistemas de amarração, como velcro, ar ou por travamento, como o sistema BOA.

Vale a pena atentar ao tema, afinal, parar e se abaixar para amarrar um tênis durante um prova, além de ser super incômodo, pode fazer você perder preciosos segundos e mandar pro espaço aquele recorde almejado.