Às vésperas dos Jogos Olímpicos em casa

Atualizado em 20 de setembro de 2016
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Me sinto muito honrado e valorizado em ser um dos 500 atletas brasileiros classificados para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, ainda mais sendo o único representante no triathlon masculino. Será minha segunda participação nas Olimpíadas. A primeira foi nos Jogos de Londres, em 2012, onde obtive a 44ª colocação. Agora, além de mais experiente, me sinto muito melhor preparado e espero fazer um resultado histórico para o Brasil.

Nasci em 1982, mesmo ano em que o triathlon chegou ao nosso País, e comecei a praticar o esporte em 2000, ano que marcou a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, em Sydney. Nessa época, jamais imaginaria que o destino me presentearia com uma participação em uma olimpíada em casa. Meu início no triathlon foi sem grandes pretensões, mas logo minha dedicação aos treinamentos foi se tornando profissional e os resultados foram aparecendo. Em 2003 fui campeão estadual no Rio de Janeiro, e em 2005 campeão mundial amador de triathlon olímpico no Havaí, onde conheci minha esposa, com quem hoje tenho dois filhos.

Nesses mais de 15 anos dedicados ao triathlon, foram três títulos de Campeão Sul-Americano, duas participações em Jogos Panamericanos e mais de 100 participações em competições internacionais. Tudo que aprendi e conquistei está ligado ao esporte, valores que levarei para a vida toda. Por isso a expectativa é grande – e a emoção maior ainda – para a largada no dia 18 de agosto na Praia de Copacabana, onde estarão presentes os melhores atletas do mundo. Serão 1.500 metros de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida, que consistem na distância olímpica do triathlon, em uma prova que deve durar cerca de 1 hora e 45 minutos no bairro de Copacabana.

Certamente será um grande evento em nossa casa e acredito que vamos fazer bonito! Por isso conto com a torcida de todos na manhã do dia 18 de agosto, na prova masculina, e no dia 20, na prova feminina, com a Pâmella Oliveira representando a nação verde-amarela. Não tenho dúvida que a torcida brasileira fará a diferença!