Bravus Arena desafia atletas de São Paulo

Atualizado em 18 de abril de 2016

Não é para qualquer um percorrer pouco mais de 3 km e ainda ter de ultrapassar 15 obstáculos com diferentes graus de dificuldade. Mas os guerreiros que estiveram presentes na primeira edição da  Bravus Arena, no último domingo (28 de junho), em São Paulo, tiveram de enfrentar exatamente isso. A prova recebeu cerca 6 mil participantes, que mostraram muita força e disposição no Estádio do Pacaembu, um dos pontos mais conhecidos de São Paulo e onde os bravos corredores testaram seus limites na corrida de obstáculos.

Diferente das provas Speed e Monster da Bravus Race, a Bravus Arena é totalmente seca, mas mantém a ideia de que os competidores precisam testar seus limites, o condicionamento físico e, ainda, superar obstáculos com técnica, trabalho de equipe e muita força.

Dentre os obstáculos mais difíceis do circuito estão o Hércules, quando os competidores puxam pesos presos apenas por uma corda; o Meia Tonelada Vertical, obstáculo cujo desafio é subir as escadas do Pacaembu carregando nas costas sacos de areia pesadíssimos; o King Kong Urbano, estrutura metálica com a parte superior levemente inclinada, quando você precisa subir e depois descer a barreira, sempre pendurado; e o Por um Fio, barreira que faz com que você tenha de escalar um muro de 3.8 metros de altura, por meio de uma corda, fazendo a travessia de um lado para o outro do obstáculos.

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Ana Cardoso, superintendente de controladoria, 34 anos, viu no Por um Fio o obstáculo mais complicado da prova. “Ele já está na parte final do trajeto e eu não tinha mais forças. Não conseguia me pendurar naquela corda de forma alguma, mas com a ajuda dos meus companheiros de equipe passei o obstáculo. Ainda bem!”, comemora. Ela fez parte da equipe Crossfut, que foi à Bravus com 41 pessoas. “Foi incrível poder participar desta prova. Eu adorei tudo e quero voltar em outras oportunidades.”

Carlos Mozelli, engenheiro de produções, 38 anos, fez parte da mesma equipe e também ficou encantado com o desafio. “Um dos alunos da nossa equipe fez outra edição da Bravus Race e contou que teria a Etapa Arena. Ficamos muito animados com a prova e resolvemos participar, uma ótima decisão, pois é incrível”, diz. Para ele, ter de passar as barreiras ao lado de tantas pessoas da mesma equipe foi uma experiência única. “Todos se ajudaram em um obstáculo ou em outro. Mas, para mim, a parte mais difícil foi precisar subir a arquibancada do Pacaembu com um galão de água superpesado nas costas. Eu já tinha superado diversas barreiras e esse era um dos últimos obstáculos, já estava faltando força e pique”, comenta aos risos.

Os treinos da equipe Crossfut começaram em março. E o responsável por treinar todos eles foi André Alves, preparador físico, 40 anos. “Essa é uma prova que exige bastante do corpo. Por isso, fizemos treinos com características aeróbicas para ter resistência durante todo o percurso, assim como mantivemos nossos treinos habituais de Crossfit. Isso foi essencial para que todos completassem a Bravus Arena”, avalia. Além disso, Alves ainda ressalta a importância do trabalho em equipe. “Certamente, se não estivéssemos juntos muitas das meninas que estavam na nossa equipe não conseguiriam passar pelos obstáculos. Ter pessoas por perto é fundamental para esse tipo de prova.”

Superação também é uma das características da Bravus Arena. E dentre as diversas histórias da prova estão as da equipe Guerreiros do Vale. “Nós somos de Registro (SP) e para estarmos aqui na hora da nossa bateria, às 7h30, precisamos sair de lá às 2h30. Mesmo assim, tivemos muita garra para completar o percurso”, conta Sthefanie Moretto, engenheira química, 25 anos. Ela é apenas uma das 40 pessoas da equipe que se reuniram na academia e resolveram participar do desafio. “Para nos prepararmos para a prova, além dos treinos normais de musculação e aulas diversas durante a semana, nos reunimos em cinco domingos seguidos para fazermos treinos diferenciados, o que deixou a equipe mais unida e fez com que todo o preparo fosse ainda mais divertido. Corremos na trilha, fomos a um Pesque e Pague e a uma pista cross. Foi tudo incrível”, avalia.

Marilse Tamasia, comerciante, 42 anos, também participou dos treinos e chegou bem preparada para a prova. “Apesar de a Bravus Arena ter um nível de dificuldade alto, eu consegui fazer todos os obstáculos. No King Kong Urbano, entretanto, tive bastante dificuldade, pois a força para ultrapassar esses obstáculos é essencial. Tive de ter muita vontade para conseguir conquistar a barreira. E os treinos de Pilates me ajudaram muito para isso, pois meu corpo estava bastante fortalecido para conseguir ficar suspensa”, conta.

As provas da Bravus Race têm como inspiração os treinamentos militares. Além da Bravus Arena, o circuito ainda conta com a Etapa Speed, que tem 5 km e 15 obstáculos e com a Etapa Monster, com 10 km e 25 obstáculos.

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