Treinos pliométricos e alongamentos: como e quando devem ser feitos?

Atualizado em 29 de abril de 2016

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Os treinos pliométricos são caracterizados por utilizar fortemente os músculos com exercícios breves e explosivos. Alguns movimentos desse método servem perfeitamente para quem corre, pois aprimoram a velocidade e a resistência. “Para o corredor, os exercícios pliométricos, em sua maioria, envolvem saltos e são movimentos cíclicos de alongamento e encurtamento muscular visando aumentar a capacidade de gerar força”, explica o treinador Marcelo Avelar. Para realizá-los, é importante começar pelos mais simples e, depois, evoluir para os complexos. “A pliometria ‘ensina’ o corpo a trabalhar as ­ fibras de contração rápida para que se tornem mais e­ cientes e, assim, aumentemos a cadência”, completa o também treinador Fábio Pierry.

POLÊMICA: ALONGAMENTO
Quando se fala em flexibilidade, a primeira coisa que vem à mente é o alongamento, certo? Vale ressaltar, porém, que esse assunto gera uma das maiores polêmicas do mundo da corrida. A­final, devemos nos alongar ou não? Enquanto os estudos são inconclusivos, tanto Avelar quanto Pierry concordam que o melhor é evitar os alongamentos antes dos treinos, já que podem “causar um efeito relaxante e diminuir o rendimento”, destaca Marcelo. Após os exercícios, também se deve tomar cuidado, pois nesse momento as ­ fibras musculares ainda estão aquecidas, o que pode facilitar o “estica e puxa”, culminando em um exagero. Por isso, o ideal é realizar esses movimentos em momentos afastados do seu treino de corrida.

(Trecho retirado da reportagem – Corrida Ecônomica – publicada na edição 132, de abril 2014, da Revista O2.