Sou do time: corredor dentro e fora do carro

Atualizado em 29 de abril de 2016
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Correr está no sangue de Luciano Burti. Piloto desde 1991, quando, aos 16 anos, começou a competir no kart, o brasileiro – que esteve na Fórmula 1 entre 2000 e 2001 – também corre quando não está dentro de uma carro de Stock Car.

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“Comecei a correr em 1994, para melhorar meu preparo físico visando o kart”, conta Burti. “Esse foi o primeiro ano em que realmente foquei na minha carreira.” Para ele, a corrida “ajuda na condição física, mantendo o batimento cardíaco baixo.” Quando está no carro, isso faz toda a diferença. “Me ajuda a manter a calma e a concentração.”

Apaixonado por esportes, o piloto também pedala – e muito. Seu treino consiste em três dias de bike, dois de corrida, além da musculação uma ou duas vezes por semana. Em seu currículo como corredor – de rua –, Burti já participou de algumas meias-maratonas. Ele se lembra de uma das provas que participou. “Fiz uma Meia-Maratona da Disney com alguns amigos, inclusive o [Rubens] Barrichello, e foi muito divertido.” Burti também já esteve em corridas de 6 km, 10 km, Volta da Pampulha, entre outras.

“Gosto de treinar no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, mas também corro na esteira em casa ou na academia”, afirma Burti, que corre na Stock Car – uma das principais categorias do automobilismo brasileiro – desde 2005. Geralmente, seu treinamento é de uma hora, com velocidade média de 12 km/h. Ele também aproveita o fim dos treinos da Stock Car para correr nas pistas dos autódromos.

O piloto acredita que a corrida é fundamental para a sua vida. “É uma das melhores maneiras, na minha opinião, a melhor, de manter o preparo físico em dia.” Além disso, “ajuda a relaxar e descontrair também.” Ele sempre recomenda o esporte. “Digo que 30 minutos, duas vezes por semana, já ajuda a manter a saúde.”

Em sua carreira como piloto na Fórmula 1, Burti passou pelas extintas equipe Jaguar e Prost. Ele sofreu um grave acidente em 2001, no Grande Prêmio da Bélgica, e só voltaria às pistas em 2002, como piloto de testes da tradicional Ferrari. A partir de 2005, ingressou na Stock Car, onde pilota até hoje e, desde 2004, é comentarista da Rede Globo, ao lado de Reginaldo Leme, das transmissões da Fórmula 1.