Projeto Verão 2014: treino duro = resultado

Atualizado em 30 de junho de 2017
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Quando tive a ideia de perder peso correndo – e escrever reportagens sobre isso –, sabia que a tarefa não seria fácil. Eu já corria – bem pouco, é verdade – e nunca via o resultado. Eliminava alguns quilinhos que eram facilmente recuperados.

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Essa é a primeira vez que eu e a Carol seguimos uma planilha de treinamentos, feita especialmente para nós por Marcello Butenas, diretor técnico da assessoria esportiva que leva seu sobrenome e colunista da Revista O2. Em quatro dias da semana, temos que calçar o tênis e botar pra correr.

Nas primeiras semanas de treino, eles eram mais tranquilos, com trotes. Tínhamos que manter uma faixa de batimentos cardíacos por minuto determinada por Butenas. Os treinos foram, semanalmente, ficando mais difíceis e diferentes – entraram intervalados e os tempos eram cada vez maiores –, mas estávamos cada vez mais condicionados a seguir cada indicação.

O mesmo se repetiu nos treinos de fortalecimento, que estamos fazendo, duas vezes por semana, no Instituto do Atleta, o INA, em São Paulo. Fazer as pranchas de fortalecimento do core, no começo, era muito difícil. Ficávamos 15 segundos nas posições. Hoje, fazemos 30 segundos conversando um com o outro. Nos aparelhos de musculação, também aumentamos a carga. Além disso, vários novos exercícios foram sendo incluídos na nossa rotina. Sempre com o intuito de alçar um degrau a mais na corrida.

Contei toda essa história para dizer que, sim, é possível eliminar a gordura com o treino certo. Antigamente, corria sem uma meta – o que não me deixava motivado a continuar. Nunca almejei alcançar os 21 km de uma meia-maratona – muito menos os 42 km de uma completa. No máximo, pensava em perder peso – como é o objetivo atual –, mas sem a mesma determinação de agora.

A falta de foco na minha corrida fazia com que eu não tivesse prazer algum na hora de treinar. Hoje, levanto-me diariamente às 5h30 pra correr, sem reclamar e com muita vontade de acabar com esses quilos a mais que me incomodam.

Com Carol, a coisa era diferente. “Corria, pois sentia prazer em fazer isso”, conta. Ela também não tinha um objetivo concreto, porém, praticar a corrida já era uma coisa que a deixava contente.

Hoje, seguindo a planilha, conseguimos emagrecer e nos condicionar fisicamente. Minha motivação são os resultados que estão aparecendo. Uma calça jeans que comprei no último mês de julho está larga e só consigo usar com cinto. Coisas simples, como essa, são o combustível que me desperta diariamente para os treinos. Carol também já mudou muito. Não tinha como dar errado com ela: já corria e sentia muito prazer nisso e seu condicionamento físico já era bom – e está ainda melhor.

Estamos suando a camisa para nos livrar desses quilinhos a mais. Continue nos acompanhando e conte qual é o seu objetivo na corrida.