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Se você se considera preparado para uma corrida de rua, mas sentiu, por exemplo, um cansaço anormal durante o percurso, saiba que algo foi mal planejado. Entre os inúmeros fatores, você pode estar esgotado. Isso mesmo. O esgotamento físico, muitas vezes, está ligado às desordens na alimentação, falta de sono e, em boa parte dos casos, ao estresse físico e mental. Em sua preparação, é essencial dosar a intensidade das atividades e dar importância à recuperação. Esses detalhes estarão relacionados à melhora no desempenho.
Portanto, caso sinta que algo se encontra fora do lugar, tome cuidado, uma vez que a fadiga pode aumentar os riscos de lesão e até mesmo deixar o corpo desprotegido contra doenças. Conheça algumas dicas que podem aplicados durante a preparação, evitar esse problema e, consequentemente, não atrapalhar sua prova.
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Recuperação
O descanso ideal para você após determinado estímulo, com certeza, não será idêntico ao dos seus companheiros de treino. Por isso, é preciso estar muito atento às reações do seu corpo e compartilhar todas as impressões com seu treinador, antes de se impor mais um treinamento forte. Essas diferenças são determinadas por fatores genéticos, estilo de vida (como dieta e qualidade do sono), saúde geral, idade (temos a tendência de nos recuperar mais devagar com a idade), sexo (os músculos das mulheres tendem a se recuperar mais lentamente devido a menores níveis de testosterona) e variados fatores de estresse, como trabalho e até relacionamentos. Tudo isso influencia o quão rápido você se recupera e se adapta.
Descanso ativo ou regenerativo
Para aqueles atletas ligados nos “220 volts”, existem algumas saídas que vão além do sofá e das perninhas para cima. Você pode participar de treinos mais leves, também chamado de regenerativos. Podem ser, por exemplo, a prática de outras modalidades, como natação ou yoga. Faça as de maneira descontraída, para que, do ponto de vista fisiológico, não representem mais um estresse. Essas outras atividades promovem o equilíbrio e não mais a sobrecarga. Ou seja, será muito bem-vinda para o corredor.
Overtraining
Tanto do ponto de vista fisiológico quanto do musculoesquelético é preciso uma recuperação adequada para que o atleta não entre em overtraining. Em geral, o corredor acha que está recuperado por ter uma condição cardiorrespiratória muito boa e um limiar de desconforto muito alto, ignorando a linha tênue que separa esses dois parâmetros. Forçar o ritmo em cima do cansaço gera o acúmulo excessivo de catabólitos (o produto final do trabalho intenso), e esses resíduos requerem tempo para serem removidos. Já a musculatura fadigada perde o controle total de contração, gerando compensações que acabam resultando nas mais diversas lesões.
(Fonte: trecho extraído de matéria publicada na edição 85, em maio de 2010, da revista O2)
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