Alongamento: guia para o corredor

Atualizado em 29 de abril de 2016
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O alongamento antes e depois das atividades físicas é defendido por muitos especialistas. Desde as aulas de educação física, nos primeiros anos da escola, é ensinado o exercício. “O alongamento é um conjunto de técnicas voltadas para o aumento da flexibilidade muscular e o estiramento das fibras musculares, fazendo com que ampliem seu comprimento”, afirma Maurício Garcia, coordenador do setor de fisioterapia do Instituto Cohen, em São Paulo.

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Segundo o fisioterapeuta, “quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada ele e, portanto, maior sua flexibilidade”. Por isso, esse trabalho precisa ser feito em mais de um grupo muscular. “Uma pessoa pode apresentar boa flexibilidade na articulação dos joelhos, por exemplo, e não ter o mesmo grau em outras”, afirma.

Que músculos o corredor precisa alongar?
– Panturrilha;
– Tibiais anteriores (também musculatura da canela);
– Quadríceps;
– Isquiotibiais (posteriores da coxa);
– Adutores e abdutores da coxa;
– Glúteo;
– Região cervical, dorsal e lombar.

Quando fazer?
Para Garcia, o ideal é fazer antes e depois da atividade física. “Na preparação para o treino, o alongamento ajuda no aquecimento da musculatura, preparando-a para as exigências as quais será submetida, além de proteger e melhorar o desempenho muscular”, diz. “Após a corrida, é fundamental para relaxar os músculos e, assim, auxiliar na recuperação.”

Quanto tempo?
“O tempo é imensurável. Alguns artigos científicos defendem de 10 a 15 segundos, mas há quem faça mais, após um ganhar certa experiência”, explica.

Respeite seus limites
Se você não tem o hábito de se alongar, vá com calma nos primeiro dias. “O ganho de flexibilidade é um processo demorado, então, não tente se alongar ao extremo de uma vez”, comenta o fisioterapeuta. O importante, de acordo com Garcia, é fazer o exercício regularmente e, aos poucos, a flexibilidade será ampliada.