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É comum a queixa de corredores com dores na região anterior da perna após treinos e corridas. Muitas vezes, essas dores são banalizadas e não recebem a devida importância. Mas preste muita atenção: você pode estar sofrendo de uma canelite, que, caso não seja tratada, pode se transformar de uma dificuldade nas passadas a uma fratura por estresse.
A canelite é mais presente em corredores que costumam correr médias e longas distâncias. Trata-se de uma inflamação que acomete o osso da tíbia (canela), caracterizada por dor na região anterior da perna que inicia durante o exercício, agravando após o excesso e volume da atividade física.
Isso pode evoluir para dor persistente mesmo após o fim da atividade física, podendo, em muitos casos, dificultar até o andar do atleta. Uma dica: aos primeiros sinais de dores na região anterior da perna, procure um profissional para uma completa avaliação e o correto diagnóstico e tratamento. Só assim, você terá condições de realizar suas atividades esportivas sem dificuldades ou maiores complicações.
• Usar os tênis adequado ao seu tipo de pé e com amortecimento, também na parte anterior. O uso de uma palmilha personalizada pode ajudar;
• Aquecer antes das atividade, como maneira de “informar” ao corpo que ele será exigido;
•Não correr com dor, nem em excesso. Respeitar os sinais do corpo;
• Aumentar gradualmente o volume ou intensidade do treinamento (não subir mais que 10% a 15%, semanalmente). Não fazer treino de velocidade prematuramente;
• Caso cometa um erro no treinamento e sinta dor na canela, colocar gelo e permaner em repouso até cessarem as dores;
• Fazer exercícios de fortalecimento: músculos mais fortes diminuem o impacto sobre ossos e articulações;
• Aumento excessivo no volume e/ou intensidade de treinamento, como também treinamento sem orientação de um profissional;
• A iniciação recente no esporte ou mudanças de atividade;
• A fraqueza dos músculos dos membros inferiores, como também a falta de alongamento da panturrilha;
• Pisos duros e compactados como concreto e asfalto devem ser evitados. Dê preferência à grama ou pisos de terra, e evite também terrenos acidentados. Concreto é seis vezes mais severo para os seus tecidos da tíbia do que o asfalto. O asfalto é três vezes mais severo do que a terra batida. A grama é ainda mais macia, e diminui significativamente o risco de inflamação na região da tíbia;
• Pés hiperpronados e hipersupinados;
• Correr inclinando o tronco para frente;
• Mulheres na menopausa;
• Tênis inadequado para o seu tipo de pisada.
• Correções posturais e uso de tênis apropriado ao tipo de pisada;
• Modificação da atividade, evitando-se as corridas e os saltos por aproximadamente dez dias. Durante esse período, o condicionamento cardiorrespiratório deverá ser mantido através de exercícios na piscina com flutuador, como também no ciclo ergômetro;
• A crioterapia (gelo) e eletroterapia poderão ser usados objetivando a analgesia, controle da inflamação e cicatrização do periósteo;
• Exercícios de alongamento para musculatura posterior da perna (panturrilha);
• Com a regressão dos sintomas, devem-se iniciar de maneira progressiva os exercícios de fortalecimento para toda musculatura que envolve a perna (tibiais, fibulares e tríceps sural);
• Assim que os sintomas desaparecerem, pode-se iniciar o trote/corrida sobre a grama, por aproximadamente 20 minutos, com uma progressão de 10 a 15% semanalmente. É importante ressaltar que a adaptação aos tênis (como o uso de palmilhas) deve ser feita, caso você tenha algum problema estrutural.
(Fonte: Evaldo Bosio Filho, especialista em fisioterapia esportiva – CREFITO SP-102898F)
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