Paris ao redor da maratona

Atualizado em 03 de agosto de 2016
Mais em Papo de Corrida

A 31ª edição de uma das maiores e mais importantes maratonas do mundo acontecerá no próximo domingo, dia 15 de abril. Por conta do evento, Paris receberá cerca de 35 mil corredores ávidos por percorrer os 42 km cercados pelos famosos cartões-postais.

O Arco do Triunfo é o local de partida e o primeiro dos dez pontos turísticos selecionados pela O2 como imperdíveis. Obviamente, durante a corrida, não é possível apreciar todas as belezas e conhecer as obras dos museus, por exemplo. Mas só o prazer de correr na Champs-Elysées, ao lado do Museu do Louvre ou beirando o Rio Sena já transforma a corrida numa grande festa.

Como quem disputa a Maratona de Paris costuma separar alguns dias para um tour, antes ou depois da prova, não deixe de visitar a Torre Eiffel, a Catedral de Notre-Dame, o Jardin des Tuileries e, claro, de fazer um passeio de Bateaux-mouches, os tradicionais barcos, pelo Rio Sena.

Roteiro obrigatório

Arc de Triomphe (Arco do Triunfo)
Começou a ser construído em 1806, após a vitória dos franceses, liderados por Napoleão Bonaparte, na Batalha de Austerlitz. Ele prometeu que os soldados voltariam “sobre arcos triunfais” e ordenou a construção do monumento, que levou 30 anos para ser concluída, por conta da queda de Napoleão e problemas no projeto original. Serviço: Place Charles de Gaulle, 8e, tel.: 01 5537-7377, metrô: Charles de Gaulle-Etoile, www.monuments-France.fr

Avenue des Champs-Elysées
É a avenida mais importante de Paris e uma das mais famosas do mundo. Os melhores cinemas, cafés e lojas da cidade ficam aqui. Ela começa na Place de la Concorde e termina na Charles de Gaulle. O nome Champs-Elysées foi dado por causa dos Campos Elísios, reino dos mortos na mitologia grega. As comemorações e os grandes desfiles patrióticos franceses e também acontecem no local.

Place de la Concorde
Os oito hectares dessa praça dão a ela o título de uma das mais grandiosas da Cidade Luz. Localizada entre a Champs-Elysées e o Jardin des Tuileries, começou a ser construída por Luís XV em 1754, e ficou pronta dez anos mais tarde, levando o seu nome. A estátua do rei instalada no meio da praça foi substituída por uma guilhotina entre os anos de 1793 e 1795. Foram executadas no local cerca de 2.800 pessoas, e, então, a praça ganhou outro nome: Place de la Révolution. Após a revolução, o local passou a ser chamado como conhecemos hoje. Ainda no século 19, foram instalados o obelisco de Luxor, duas fontes e oito estátuas no local. Serviço: metrô: Concorde

Jardin des Tuileries
O jardim, projetado por André Le Nôtre, jardineiro oficial de Luís XIV, foi o que sobrou do Palácio de Tuileries, que pegou fogo em 1871. O local fica próximo ao Rio Sena e ao Museu do Louvre, e os turistas se divertem com passeios de pônei e com os retratistas que ficam nas proximidades. Serviço: metrô: Tuileries ou Concorde

Place de la Bastille
O local abrigava a prisão tomada pela população na chamada Queda da Bastilha, em 1789.
No centro da praça, há uma coluna oca de bronze com 51,5 metros de altura, a Colonne de Juillet. Trata-se de um memorial aos mortos nos choques de ruas de julho de 1830 que levaram à deposição do monarca. A cripta contém os restos mortais das 504 vítimas daquela batalha e das pessoas que morreram na revolução de 1848. No topo da coluna, em dourado, está o gênio da liberdade. Na Place de la Bastille, foi inaugurada em 14 de julho de 1989 como parte das comemorações do bicentenário da queda da Bastilha, a Opéra National de Paris – Bastille. É um dos prédios transformados em teatro de ópera mais modernos do mundo, sendo uma notável ruptura com o desenho dos teatros do gênero, consagrado na Opéra de Garnier. A Opéra de Bastille é um edifício sólido, curvo e todo envidraçado, com um auditório para 2.700 pessoas. Serviço: metrô: Bastille

Rio Sena
Ele divide a cidade e é o ponto de referência principal. As distâncias são medidas a partir dele e até a numeração das ruas é determinada pelo rio. No percurso do Rio Sena, há diversas pontes importantes. A Pont Alexandre III é a mais bela de Paris com sua decoração art nouveau de lampiões, querubins, ninfas e cavalos alados em toda a sua extensão.

Palais de Chaillot
O palácio, construído em 1937 para a Exposição Internacional de Paris, abriga um teatro, uma cinemateca e quatro museus. A construção foi desenhada no estilo neoclássico e substituiu o Palais du Trocadéro, de 1878. Serviço: 17, Place du Trocadéro, 16e, Metrô: Trocadéro. Serviço: 17, Place du Trocadéro, 16e, metrô: Trocadéro.

Tour Eiffel
Um dos cartões-postais mais famosos do mundo, a Torre Eiffel foi construída pelo engenheiro Gustave Alexandre Eiffel, em 1887. Ele iniciou os estudos três anos antes e só concluiu a obra em 1889. O monumento foi erguido para impressionar os visitantes da Exposição Universal, realizada no mesmo ano da inauguração. Antes da construção do Empire State Building, em Nova York, a torre era o maior arranha-céu do mundo. Serviço: Champ-de-Mars, 7e, tel.: 01 4411-2322, metrô: Bir-Hakeim, www.tour-eiffel.fr

Museu do Louvre
A construção usada como residência real entre os séculos 13 e 18 é, hoje, o museu mais famoso e grandioso do mundo. Em 1190, foi fundada a primeira construção no local, o Castelo do Louvre, uma fortaleza feita por Philippe II para defender Paris dos ataques dos Vikings. Um dia apenas não é o suficiente para visitar o local e apreciar as mais de 300 mil obras divididas em quatro andares. Serviço: Musée du Louvre (entrada principal pela Pirâmide), tel.: 01 4020-5050, metrô: Palais Royal ou Louvre, www.louvre.fr.

Centro Pompidou
Fundado em 1977, é mais uma opção cultural na cidade, pois abriga museus, bibliotecas e teatros. A construção moderna é a marca registrada do Centro Pompidou. O projeto foi desenhado pelo italiano Renzo Piano e pelo também italiano naturalizado britânico Richard Rogers. Serviço: Place Georges Pompidou, 4e, tel.: 01 4478-1233, metrô: Rambuteau, Châtelet ou Hôtel de Ville, www.cnac-gp.fr.

Catedral de Notre-Dame
Uma das catedrais mais antigas da França, Notre-Dame começou a ser construída em 1163 em homenagem a Maria, mãe de Jesus Cristo, e só foi concluída quase 200 anos depois, em 1334. Mantendo o estilo gótico, impressiona pela grandiosidade com seus 200 vitrais duas torres de cerca de 70 metros. A construção foi imortalizada no romance de Victor Hugo, O Corcunda de Notre-Dame, de 1831. Serviço: Place du parvis de Notre Dame, 4e, tel.: 01 43 26 07 39, metrô: Cité.