Antes e Depois: estresse reduzido e 24 kg a menos

Atualizado em 08 de agosto de 2016
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Durante o dia, Otávio Avendano de Vasconcellos, 39, trabalha como classificador de grãos, em Pelotas (RS). À noite, é professor. Com essa vida agitada e pouco tempo para se exercitar, 95 kg foram se acumulando no seu corpo de 1,72 m – com índice de massa corporal (IMC) era de 32, classificado como obeso de nível um. “O excesso de trabalho e a minha vida sedentária me fizeram ter a Sídrome de Burnout [estado de esgotamento físico e mental por conta do trabalho]”, conta Vasconcellos. Depois desse problema, ele resolveu mudar e, em pouco mais de um ano, com uma nova alimentação e a corrida, eliminou 24 kg.

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“Junto com o meu antigo peso, eu também tinha gastrite, refluxo esofágico, depressão, dores na coluna e dificuldade para dormir, além de ser muito estressado”, afirma o professor. “A Síndrome de Burnout me deixou, há três anos, totalmente incapaz de realizar qualquer tipo de atividade por um tempo”, lembra.

Todos esses problemas fizeram Vasconcellos procurar um médico e um terapeuta. “Ambos me chamaram a atenção pela vida que estava vivendo”. A cada dia que passava, as crises das doenças que ele tinha só pioravam.

Em setembro de 2012, o professor procurou uma nutricionista. “Ela começou a me auxiliar, passando uma dieta de reeducação alimentar”. As besteiras que costumava comer deram lugar a frutas, legumes e uma alimentação mais saudável.

No mesmo período, ele arrumou sua agenda e entrou para uma academia. “Os professores de lá me passaram exercícios básicos, mas que também estavam me ajudando a eliminar peso”, comenta. Em janeiro do ano passado, a nova alimentação e os exercícios o fizeram queimar 10 kg. “Foi quando resolvi começar a correr.”

No começo, Vasconcellos alternava trotes com caminhadas. Porém, sua dedicação ao esporte foi tanta que um mês depois, em fevereiro de 2013, ele fez sua primeira prova. “Fiz os 5 km de uma corrida realizada aqui mesmo em Pelotas”. A partir daquele momento, a corrida se tornou, de vez, um vício. “Comecei a conhecer outras pessoas que gostavam do esporte e conquistei vários novos amigos.”

Com os treinos cada vez mais intensos, ele entrou para uma assessoria esportiva. Ainda em 2013 – o mesmo ano em que começou a correr –, ele conseguiu o seu maior resultado no esporte. “Fiz a Volta na Ilha dos Marinheiros, em Rio Grande (RS), com 24km em chão batido, muito sol e poeira”. Segundo o professor, essa é considerada, pelos corredores, uma das provas mais difíceis do Rio Grande do Sul. “Completei a corrida em 2h30”. Ele já tem planos para 2014. “Estou me preparando para uma meia-maratona que será realizada em Porto Alegre (RS), em março.”

Foram muitos treinos – inclusive no frio de quase 0°C do Sul do país –, mas hoje, as dores na coluna passaram, seu sistema digestivo funciona perfeitamente e sua autoestima está muito melhor. Seu peso também é outro: 71 kg – 24 kg a menos, em relação ao seu início, e dentro do peso, de acordo com o IMC. “Minha alimentação é controlada pela nutricionista até hoje. A luta contra a balança é eterna, mas estou vencendo”, exalta.

“Meus dias sempre são mais prazerosos com a corrida”, garante o professor. “Esse esporte poderia estar elencada entre as maravilhas do mundo. Me faz viver bem melhor, muito mais feliz”, finaliza.

Tem uma história interessante ou conhece alguém que tenha passado por essas mudanças? Envie pra gente!