Série Delta Japão agita Museu do Ipiranga

Atualizado em 08 de agosto de 2016
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Neste domingo (11), São Paulo amanheceu com sol entre nuvens e temperatura na casa dos 12 °C para receber a Etapa Japão da Série Delta. Os 4.500 inscritos largaram, pontualmente, às 7h30, do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, mais conhecido como Museu do Ipiranga, para a disputa das provas de 5 km e 10 km.

“Correr é desafiar o próprio corpo e descobrir que tudo é possível”, declarou Roberto Gozzy, 21, que participou da prova de 5 km. “Foi minha primeira corrida, então, por vezes eu andei e outras, corri. O importante foi que eu completei a prova”, disse Natalia Barbarino, 20, que experimentou de cara os 10 km.

O motion designer Airton Hobo, 26, gostou do percurso. “O começo já tinha uma ladeira bem grande e desafiadora”, afirmou. “O visual do local também ajudou a motivar ainda mais”, completou Hobo, que correu os 5 km em pouco mais de 31 minutos. “Essa foi minha terceira corrida”, garantiu o jovem, que se dedica ao esporte para perder peso.

Junto com ele, estava o diretor de arte Marcio Hirosse, 46. Corredor desde 2007, Hirosse estava parado há um tempo e correu sua primeira prova em 2013. “Além do percurso, gostei muito da organização do evento”, exaltou o diretor. “Havia uma boa sinalização por toda a corrida e vários pontos de hidratação.” Ele completou os 10 km em 1h10.

Sonhando alto, Luciana Pinheiro, 28, quer abaixar seu tempo nas provas curtas. “Estou treinando para correr uma maratona. Por isso, o objetivo é baixar o meu tempo nos 5 km e nos 10 km, e continuar a evoluir”, disse a atleta, que se desafiou na prova dos 5 km.

“Quando eu corro, converso com meu corpo”, declarou Pedro dos Santos, 53. “Nessas provas, a gente aprende muito sobre a vida”, completou Santos, que correu os 10 km. “Acordar cedo no domingo para correr é sair da média e se tornar diferente”, afirmou Leandro Teciano, 36.

“A gente fica a semana inteira dentro do escritório, por isso, a sensação de liberdade que a corrida proporciona é o que me motiva”, garantiu o bancário Alexandre Vinicius Zanfalon, 32. Para ele – que correu a prova dos 10 km –, a parte mais difícil da corrida foram os últimos 500 metros. “Depois de ter corrido mais de 9 km, a subida final do parque foi desafiadora.” No mais, segundo o bancário, a corrida foi ótima. “Para mim, que sou amador, as subidas e descida são ótimas para trabalhar a resistência física.” Corredor há um ano, ele completou a Série Delta em 1h16.