Queniano ultrapassa rival na linha de chegada e vence a São Silvestre; Kosgei domina prova feminina

Atualizado em 01 de janeiro de 2020
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A 95ª edição da Corrida de São Silvestre foi decidida nos centímetros finais do percurso de 15 km. Ao menos na prova masculina, em que o queniano Kibiwott Kandie ultrapassou o ugandense Jacob Kiplimo com os dois praticamente na linha de chegada e venceu a disputa. Na prova feminina, a também queniana Brigid Kosgei, recordista mundial da maratona, confirmou seu favoritismo e venceu com bastante tranquilidade.

Com largada na manhã desta terça-


feira, a São Silvestre reuniu 35 mil corredores – recorde de inscritos na prova – nas ruas de São Paulo.

A vitória de Kandie na Avenida Paulista foi conquistada a centímetros da linha de chegada. Com uma arrancada nos metros finais, ele aproveitou a desatenção de Kiplimo, que não percebeu sua aproximação, e o ultrapassou quando o ugandense já levantava as mãos para comemorar a vitória – Kiplimo chegou a se assustar quando viu Kandie cruzando a faixa em primeiro.

Além da ultrapassagem nos metros finais, a vitória de Kandie ficou marcada como novo recorde da São Silvestre. Com o tempo de 42min59s, o queniano superou a melhor marca da história da prova, que pertencia a seu compatriota Paul Tergat, pentacampeão do evento, desde 1995. Jacob Kiplimo cruzou a linha de chegada um segundo depois.

O pódio na Avenida Paulista foi todo africano, já que Titus Ekiru e Geofrey Kipchumba, do Quênia, ficaram com a terceira e quarta colocações, respectivamente, e Joseph Panga, da Tanzânia, foi o quinto. O melhor brasileiro na prova foi Daniel Ferreira do Nascimento, 11º colocado com o tempo de 46min32s.

Kosgei domina a prova feminina

A disputa feminina da São Silvestre foi o oposto da masculina. A queniana Brigid Kosgei, recordista mundial da maratona, venceu a prova com tranquilidade. Ela dominou a prova de ponta a ponta e cruzou a linha de chegada em 48min54s, garantindo o lugar mais alto do pódio.

A queniana Scheila Chelangat foi a segunda colocada, seguida por Tisak Alem Nigus, da Etiópia, e as também quenianas Pauline Kamuli e Delvine Meringor.

Kosgei chegou à São Silvestre como favorita ao título pelos resultados conquistados nas provas internacionais ao longo do ano – no mais expressivo, venceu a Maratona de Chicago estabelecendo um novo recorde mundial da prova.