Prova disputada na capital catarinense compõe o Circuito Sudamericano de Performance

Atualizado em 05 de agosto de 2016
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A avenida Beira Mar Continental já se tornou um dos cartões portais da cidade de Florianópolis. E que tal aproveitar sua bela orla para correr? Foi exatamente o que fizeram seis mil atletas de todo país nesta manhã de domingo durante a edição 2014 da Meia de Floripa, que compõe o Circuito Sudamericano de Performance e inclui provas de 5 km, 10 km e 21 km.

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Experiente em provas de 21 km, Vanicleide dos Santos Luko não pensou duas vezes em deixar São Paulo para participar pelo terceiro ano consecutivo da corrida na capital catarinense. “Já corro há oito anos e adoro as provas organizadas pela O2. Tudo conspira para você correr bem em Santa Catarina. Do local, que é maravilhoso, à organização, hidratação, retirada de kit. Tudo está de parabéns”, declarou a gerente de RH de 38 anos.

Esses detalhes são suficientes para que, a cada ano, cresça o número de participantes vindos com Vanicleide pelo grupo da ACM Santo Amaro, de São Paulo. “Hoje, estávamos em 12 pessoas. Espero que venham mais no ano que vem”, acrescentou a corredora, que não se desanimou com o tempo abaixo do ano passado. Ela finalizou o percurso em 1h47', dois minutos a mais do que em 2013. “Está ótimo”, finalizou.

Além de atletas mais experientes em provas de 21 km, a Meia de Floripa é cenário perfeito para os iniciantes nesse tipo de percurso. É o caso da advogada Mayara Ugolini Klein, que sempre apreciou esportes e decidiu ‘levar corrida de rua a sério’ há dois anos. Até então, 10 km eram suficientes para a jovem de 25 anos. No entanto, o início de 2014 teve uma mudança em seu objetivo.

“Decidi que iria correr minha primeira meia-maratona. E muito se falava da prova de Florianópolis. Então, treinei os últimos três meses para essa corrida. E saí satisfeita com o que aconteceu”, diz Mayara, que tinha em mente correr abaixo das 2h. Foi acima do esperado. “Terminei em 1h56'. Isso também me anima para voltar no próximo ano. Nada melhor do que alcançar um bom resultado e uma boa organização, com vários pontos de água bem geladinha”, salientou a advogada.

A psicóloga Tatiana Rabitto, 32 anos, também estreou neste tipo de percurso. E escolheu Florianópolis por ouvir falar ‘muito bem da cidade e do evento’. Terminou a prova em mais de 3 horas (seu objetivo era encerrar em 2h30') e acabou sendo a antepenúltima a cruzar a linha chegada –foi prejudicada, e muito, pelas fortes dores no joelho. Mas nada disso a fez desanimar.

“Todas as pessoas estavam me incentivando. Um senhor de 72 anos ficou ao meu lado durante 2 km dizendo para eu não desistir. Isso é sensacional. Por outro lado, é muito importante você saber ‘ouvir’ seu corpo. O ano que vem estarei aqui novamente. Além do belo lugar, tudo funcionou em termos de organização. Locais de hidratação, sinalização e o apoio de todos”, salientou a corredora de São José dos Pinhais (PR).

Uma prova democrática

A Meia de Floripa, assim como as demais provas do circuito, se mostram muito democráticas. Não se restringe à corrida de 21 km. Tem espaço para atletas que preferem percursos menores. Há aproximadamente um ano, o professor universitário Cândido Vieira Borges trocou as caminhadas pelas provas de 5 km por uma ‘questão de saúde e qualidade de vida’. E, pelo segundo ano consecutivo, o corredor goiano de 44 anos aproveitou uma visita a sua irmã para participar da prova na capital catarinense.

“A maioria das minhas provas ocorre em Goiás e Brasília. Mas aqui [Florianópolis] é um local muito bonito. A organização e o local são sensacionais. Correr na Beira-Mar também é importante, uma vez que o percurso é plano e facilita bastante aos atletas”, finalizou o atleta.