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Antes exclusividade dos atletas de alto de rendimento, agora as novidades tecnológicas da medicina esportiva estão também ao alcance dos esportistas amadores, cada vez mais competitivos e ávidos por superar seus próprios limites. E quando o assunto é corrida, existem desde os já conhecidos aplicativos, que ajudam a melhorar a performance e alcançar objetivos específicos, até equipamentos de análise da composição corporal e softwares que analisam a mecânica de corrida.
Desenvolvida nos Estados Unidos e com poucas unidades no Brasil, o aparelho – que se parece com uma cápsula – é capaz de analisar a composição corporal e calcular a porcentagem de gordura do corpo e massa magra por volume e peso. Antes de entrar no equipamento, o atleta é pesado em uma balança de alta precisão e, ao entrar na cápsula, o seu volume corporal é determinado pelo deslocamento de ar de dentro da câmara, fechada hermeticamente, que possui sensores responsáveis por detectar dados sobre a densidade do corpo. Essas informações são processadas e, por meio de algoritmos matemáticos, é fornecido o percentual de gordura do indivíduo. Utilizado por esportistas como o ex-jogador de futebol Ronaldo e pelo nadador Cesar Cielo (foto), essa tecnologia serve para verificar como o esportista responde aos treinos e dietas ao longo do tempo e pode auxiliar tanto o atleta profissional como o amador.
Outra forma inovadora de avaliação já existente em laboratórios de biomecânica no Brasil, e que pode ajudar no tratamento de lesões, é a análise cinemática da corrida. No processo, alguns marcadores reflexivos são colados em pontos estratégicos das articulações do corpo do atleta. Ao correr na esteira, câmeras de infravermelho espalhadas por todo o ambiente captam o movimento, analisado em tempo real por um computador. Por meio do teste pode se verificar como as articulações reagem durante a corrida.
Outra novidade é a baropodometria, que também serve para prevenir contusões. Com um equipamento especializado, é possível fazer a avaliação que identifica até mesmo a distribuição do peso corporal na planta do pé. Quando o atleta pisa sobre uma plataforma de força, a pressão aplicada sobre ela é identificada por sensores e seus sinais elétricos são amplificados e registrados em um software específico que analisa todos os dados coletados. Com o resultado, é possível interferir na mecânica da corrida para evitar e auxiliar na recuperação de lesões, além de diagnosticar a necessidade da utilização de palmilhas de correção.
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