Marilson fica em 6º na Maratona de Londres

Atualizado em 30 de maio de 2017
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O brasileiro Marílson Gomes dos Santos ficou em sexto na 30ª Maratona de Londres, neste domingo (25/4), ao cruzar a linha de chegada, em frente ao Palácio de Buckingham, com o tempo de 2h08min46. o etíope Tsegaye Kebede e a russa Liliya Shobukhova foram os campeões da edição 2010.

Marílson (BM&FBOVESPA), de 32 anos, bicampeão da Maratona de Nova York, recordista sul-americano dos 5 mil e 10 mil metros, ficou bem perto de seu objetivo que era obter seu recorde pessoal. Ficou a 9 centésimos de segundos da sua marca de 2h08min37, obtida na própria prova londrina, em 2007.

A maratona reuniu um recorde de participantes correndo pelas ruas da capital inglesa: 37.527 pessoas. Os organizadores também apostavam em recorde da prova e o vencedor da corrida, Tsegaye Kebede, medalhista olímpico, chegou perto da marca de 2h05min10, feita no ano passado pelo queniano Sammy Wanjiru. Fechou os 42 km e 195 m em 2h05min19. O queniano Emmanuel Mutai ficou em segundo (2h06min23), seguido por Jaouad Gharib, do Marrocos (2h06min54). A vencedora da prova feminina foi Liliya Shobukhova (2h22min00).

Mais dois africanos cruzaram à frente de Marílson: Abderrahime Bouramdame, do Marrocos (2h07min33) e Abel Kirui, do Quênia (2h08min04).

“A prova foi muito disputada como já esperávamos. O Marilson conseguiu correr dentro de 2h06min até o km 30. Depois houve uma queda grande, um momento muito ruim em que perdeu quase 2 minutos em relação ao grupo. Houve uma recuperação nos km finais, mas não o suficiente para melhorar a marca pessoal ficando a 9 centésimos de segundos. Esta queda de ritmo atrapalhou todo o desenvolvimento da prova e a marca que queríamos acertar”, obvservou o técnico Adauto Domingues.

Mas o treinador observa que o saldo foi positivo. “Voltamos a correr próximo do tempo real dele e em 2009 não tivemos nehuma participação efetiva. Agora é dar continuidade para que possamos atingir o programado. Não é desculpa, maratona é assim. Tínhamos grandes nomes, mas poucos confirmaram as expectativas. Teve gente com cãimbras, outros chegaram vomitando…. Temos de dar continuidade ao trabalho, pois o Marílsonn ainda é um dos poucos não africanos, no mundo, que consegue correr a prova com eles. Nossa hora vai chegar. Estamos no caminho. Quem sabe que não seja nos Jogos Olímpicos…..”, acrescentou Adauto.

Nas primeiras imagens da prova, Marílson não aparecia no pelotão dianteiro formado pelos africanos, mas apenas 34 minutos após a largada já era visto entre os líderes. Correu na frente, com os africanos, a meia maratona e até 1h15 de prova, quando Kirui e kebede, lado a lado, com Mutai um pouco atrás abriram vantagem. No km 34, Kebede deixou os adversários para trás para dominar a prova até o fim.