Maratona de São Paulo compensa emissão de carbono

Atualizado em 20 de abril de 2016
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Com 20 mil participantes, a Maratona de São Paulo será realizada neste domingo (19) na capital paulista, e para compensar toda a emissão de carbono provocada, a organização fechou parceria com a Green CO2, que plantará árvores na região do Acre da Floresta Amazônica.

O estudo para a compensação é feito a partir da contabilização, em toneladas, de tudo que existe na prova. A estrutura operacional conta com postos de hidratação, postos de isotônicos, adicionais de suplemento de carboidrato em gel, lanches e barras de cereal, apoio médico, banheiros químicos, policiais militares, policiais do trânsito, guarda metropolitana e agentes da CET, transporte gratuito da chegada, no Ibirapuera, para a largada, no Brooklin.

A Green CO2 se baseia no GHG Protocol, que é a ferramenta de medição e gerenciamento das emissões de gases do efeito estufa mais utilizada mundialmente, desenvolvida pelo World Business Council on Sustainable Development (WBCSD) e o World Resources Intitute (WRI).

A largada da Maratona de São Paulo é na avenida Jornalista Roberto Marinho, próximo da Ponte Estaiada, cartão postal de São Paulo. A chegada da maratona e dos 10 quilômetros são próximas ao Obelisco, no Ibirapuera. A chegada dos 25 quilômetros ocorre na Avenida Escola Politécnica (ao lado do IPT), enquanto a caminhada começa e terminará na Avenida Jornalista Roberto Marinho.

Além dos atletas de elite, corredores de todo o Brasil, e outros países, participam da disputa, aberta em três distâncias: 42, 25 e 10 quilômetros, além de caminhada participativa de 3 quilômetros.

A Maratona de São Paulo tem o tempo mais rápido feito na América do Sul. Ele foi obtido por Vanderlei Cordeiro de Lima, com a marca de 2h11min19s, na edição de 2002. Em 2010, o queniano Stanley Biwott, de apenas 23 anos, ficou a apenas 2 segundos do recorde.