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Kipchoge entra em novo projeto para maratona sub-2h

Atualizado em 06 de maio de 2019
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O queniano Eliud Kipchoge fará uma nova tentativa de percorrer a distância de uma maratona em menos de duas horas. Estrela do projeto Breaking2 da Nike, em que ficou a apenas 26 segundos de obter o feito, ele agora protagoniza o projeto Ineos 1:59, que tem exatamente o mesmo objetivo.

“Eu quero correr abaixo de duas horas. Irá superar tudo porque será histórico para a humanidade”, disse Kipchoge, recordista mundial da maratona. “Eu geralmente me desafio e quero deixar um grande legado. Quando um grande time e grandes mentes se encontram, eles discutem ideias positivas. Na minha mente, vou fazer. Então minha cabeça e meu coração estão no 1h59min”, completou.

O anúncio do novo projeto foi realizado neste domingo, aniversário de 65 anos de outra marca icônica do atletismo – a milha sub-4min, alcançada por Rogger Bannister. Por isso, o lançamento da ideia ocorreu na mesma pista em que o britânico obteve o feito, na universidade de Oxford.

O local em que ocorrerá a tentativa de quebra do feito ainda não foi anunciado, mas Kipchoge deve buscar a maratona sub-2h, em Londres – a Ineos, companhia que patrocina o desafio, é britânica e tem como dono Jim Ratcliffe, homem mais rico da Grã-Bretanha.

Esta será a segunda vez que Eliud Kipchoge, considerado por muitos o melhor maratonista da história, tentará correr a maratona sub-2h. A primeira foi no projeto Breaking2, criado pela Nike para tentar superar a icônica barreira das duas horas na distância da maratona.

Kipchoge, o eritreu Zersenay Tadese e o etíope Lelisa Desisa dedicaram-se meses à preparação, tiveram seus corpos estudados por cientistas e até ajudaram no desenvolvimento de novos produtos para obter o feito.

A tentativa oficial de quebra da marca em maio de 2017 no Autódromo de Monza na Itália. Kipchoge foi quem mais se aproximou do sonhado feito, correndo a 2h00min25s.

A marca é a mais baixa da história para a distância, mas não é considerada recorde mundial da maratona, já que o percurso não é homologado pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf).