Muita música, luzes e animação tomaram conta do Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, cidade da região metropolitana da capital paranaense. O local foi palco da etapa Marte da Night Run – a primeira de 2014 –, que contou com 4 mil corredores para as provas de 5 e 10 km da prova noturna.

Correndo pela primeira vez no autódromo, a administradora de empresas Flávia Grespan Guérios Cunha, 28, aprovou a novidade. “O clima da prova é muito bom e correr no circuito foi ainda mais legal”, conta. “O percurso estava ótimo, com uma subida mais íngreme e longa”, revela. “As luzes e a música também ajudam a deixar a prova ainda mais completa.”

A administradora – que percorreu os 5 km da Night Run – entrou para o esporte há um ano, por incentivo do instrutor da academia onde fazia musculação. “Ele indicou que eu fizesse alguma atividade fora daquele espaço fechado e começou a correr comigo”, diz. Com o passar do tempo, ela já estava se inscrevendo para as provas. “Comecei a me impor metas para melhorar.” Para ela, “a corrida é um meio de aliviar o estresse, um hobby ideal para relaxar”.

Outro a encarar os 5 km foi o oficial do exército, Adriano Amaral, 22. “A energia da Night Run é indescritível. É uma atmosfera sem igual”, exalta. Correr no autódromo também foi uma experiência nova para ele. “A pista é bem larga, o que facilita a vida dos atletas e o percurso também ajudou bastante.”

Corredor desde 2008, Amaral garante que o esporte é saúde. “O que eu mais gosto na corrida de rua é que você encontra várias pessoas legais, na mesma intensão de ter uma vida mais saudável”, completa.

Participante dos 10 km, a professora de educação física Francielle da Silva Santos, 25, elogiou a organização do evento. “Estava tudo muito bom em todo o percurso”, revela. “A animação das pessoas com a música no caminho também é um ponto motivador.”

Francielle é ex-atleta do futsal. Ela encontrou na corrida uma nova modalidade esportiva para se dedicar. “Comecei a correr há dois anos e, aos poucos, meus treinos foram ficando mais intensos.” Hoje, cada prova é como se fosse uma decisão dos tempos de jogadora. “As corridas são desafios pessoais que tenho que superar física e mentalmente.”

Quem também aprovou a organização da Night Run foi o metalúrgico Fernando Souza dos Santos, 26. “Gostei bastante da prova. A música estava contagiante.”

Sua história no esporte começou há cerca de seis meses. “Meu peso estava um pouco acima e eu entrei para a corrida pensando em eliminar esse excesso”. Santos ganhou mais do que isso. “Hoje, [a corrida] é um hobby que me dá uma qualidade de vida melhor.”

Daqui a duas semanas – no dia 12 de abril –, a etapa Marte da Night Run invade o Anhembi, em São Paulo – com inscrições já encerradas. Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA), Campinas (SP), Vitória (ES), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE) também serão receberão a corrida noturna. Para saber mais, acesse o site oficial da Night Run.