Entre os 40 mil competidores da Maratona de Chicago havia um especial, que superou seus limites pela terceira vez. Mesmo com atrofia muscular, problema que carrega desde o nascimento, o venezuelano Maickel Melamed cruzou a linha de chegada da prova na madrugada desta segunda-feira, após 16h46m de corrida.

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Depois de percorrer os 42 km do percurso, ele era esperado por um grupo de pessoas e por seu pai, que lhe deu uma medalha de honra ao mérito.

O atleta de 38 anos nasceu com o problema depois de um trabalho de parto difícil. Ele foi asfixiado após ter seu cordão umbilical enrolado no pescoço, o que acabou deixando seu corpo sem movimento. Apesar da limitação física, o venezuelano não quer parar por aí. Ele ainda pretende correr as maratonas de Tóquio e Boston.

Apesar da "vitória" do corredor venezuelano, quem subiu mais alto no pódio na prova da cidade do vento foi o queniano Dennis Kimetto, com o tempo de 2h3m45, seguido por Emmanuel Mutai (2h03m52s), e Sammy Kitwara (2h05m16s), ambos do Quênia. Entre as mulheres, a vitória ficou com a queniana Rita Jepto, que fechou a prova em 2h17m18s. Sua compatriota Jenima Sumgong (2h20m50s) e a russa Mariya Konovalova (2h22m48s) completaram o pódio.