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Atividade física na infância economizaria US$ 22 bi só nos EUA

Atualizado em 03 de maio de 2017

Os prejuízos do sedentarismo não são apenas para a saúde, o custo é alto também para os cofres públicos. Segundo estimativa de uma série de estudos publicada na revista científica norte-americana Lancet, a falta de atividade física custa à economia global US$ 67,5 bilhões (R$ 220 bilhões) todo os anos.

Atualmente, o sedentarismo é uma ameaça tão grave à saúde pública quanto o tabagismo e já mata mais do que a obesidade: todos os anos cerca de 5 milhões de pessoas. Para se ter ideia dos custos de um estilo de vida sedentário, um estudo da Escola Bloomberg de Saúde Pública, nos EUA, fez as contas de quanto seria a economia do País se a atividade física na infância fosse um dos focos do governo.

 

 

A pesquisa, publicada no periódico Health Affairs, afirma que um aumento de 18% no número de crianças (de 8 a 11 anos) do ensino fundamental fazendo 25 minutos de atividade física, três vezes por semana, geraria uma economia em custos médicos de até R$ 70 bilhões (US$ 21,9 bi) somente nos EUA – e 340 mil jovens estariam livres da obesidade e do sobrepeso, uma redução de quase 4% no índice atual do País. 

Para encontrar esse número, os pesquisadores desenvolveram modelos de simulação computacional em um software e inseriram dados de 2005 a 2013, colhidos pelo Serviço Nacional de Saúde.

Os números mostram que os gastos evitados pela implementação de alguma atividade física na infância são muito maiores do que aqueles necessários para investir em mais programas de educação física.