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Por Daniel Balsa
O Tour de France 2007 pode ser a última competição da Rabobank no ciclismo. O banco holandês que dá nome a equipe pode encerrar o patrocínio a equipe dirigida por Theo de Rooy.
Diretores da instituição financeira estão inconformados com a atitude do dinamarquês Michael Rasmussen, que declarou ter feito sua preparação no México, enquanto, segundo o time, ele treinou para o Tour de France na Itália.
“O que ocorreu me deixa sem palavras. Isso é um pesadelo. Decidiremos se vamos prosseguir o patrocínio após o Tour de France”, declarou Piet van Schijndel, diretor-executivo da Rabobank, no hotel onde a comitiva do banco está hospedada.
O ciclista nega ter treinado em solo italiano – ele teria sido reconhecido pelo ex-competidor Davide Cassini, que informou a Rabobank sobre o paradeiro de Rasmussen –, mas não foi encontrado pela União Internacional de Ciclismo (UCI) no México para a realização de exames antidoping surpresas.
Em decorrência deste episódio, a equipe holandesa demitiu o dinamarquês, faltando quatro etapas para o final do Tour de France 2007, competição da qual era líder.
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