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Por Daniel Balsa
O presidente da União Internacional de Ciclismo (UCI), Pat McQuaid, declarou nesta segunda-feira que torce contra a vitória do dinamarquês Michael Rasmussen (Rabobank), atual líder do Tour de France 2007.
“Do ponto de vista da imagem (do ciclismo), seria melhor que não fosse Rasmussen, mas que o vencedor do Tour seja um dos ciclistas mais jovens”, declarou o dirigente à “Reuters”.
A torcida contra de McQuaid começou após a Federação Dinamarquesa de Ciclismo ter afastado Rasmussen do Mundial deste ano, que será realizado em Stuttgart, na Alemanha, e das Olimpíadas de Pequim 2008. O motivo: o ciclista não realizou um exame antidoping surpresa promovido pela entidade.
Após o episódio, o dinamarquês passou a ser questionado pelos jornalistas sobre doping. “É normal que sigam o camisa amarela. Olhem para o Armstrong. Ele também estava pressionado e ganhou sete vezes consecutivas”, resumiu Rasmussen, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira.
O grande temor da UCI e dos organizadores do Tour de France é que se repita o mesmo que aconteceu no último ano, quando o norte-americano Floyd Landis venceu a tradicional prova francesa e foi pego no exame antidoping, poucos dias depois de receber a camisa amarela em Paris.
Punição descartada
Pat McQuaid afirmou que Rasmussen não corre o risco de ser penalizado por ter “fugido” do exame antidoping. “Não há nenhum expediente aberto”, disse. A punição só ocorrerá em caso da ocorrência se repetir por três vezes.
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