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POR ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ
Os organizadores do Tour de France, que começa no próximo dia 1º, anunciaram a exclusão da equipe espanhola Comunidad Valenciana devido ao envolvimento de um de seus ex-diretores, Ignácio Labarta, no escândalo de doping que estourou no fim do mês passado na Espanha, no qual também está implicado Manolo Saiz, diretor esportivo da equipe Astaná-Wurth.
A equipe Comunidad Valenciana disputa o circuito UCI Europa Tour e por isso ganhou o direito de participar graças a um convite da organização, pois a prova francesa é reservada às equipes do circuito UCI Pro Tour. Esta é a segunda vez que a equipe é afastada do Tour. A primeira aconteceu em 2004, quando o ex-ciclista Jesús Manzano denunciou práticas de doping organizado na equipe.
Como a Comunidad Valenciana era convidada, não foi difícil excluí-la da competição. Em relação a Astaná-Wurth, equipe do UCI Pro Tour que tem direito adquirido de participar, a exclusão depende da UCI (União Ciclística Internacional) e da comissão de licenças da entidade. Em nota oficial, os organizadores do Tour de France afirmam aguardar “uma rápida decisão da comissão em relação à presença na prova de uma equipe na qual um dos principais acionistas [Manolo Saiz] está sendo processado por causa de doping”. A afirmação pressiona a UCI e mostra que o Tour decidiria pela exclusão da Astaná-Wurth caso a questão estivesse sob sua alçada.
O regulamento do circuito UCI Pro Tour impõe aos organizadores das provas a escalação das 20 equipes que integram este “clube”, que representa a elite do ciclismo mundial. A comissão de licenças deve examinar se as equipes cumprem o “código ético” pactuado por todas elas e tomar uma decisão, que poderia causar a retirada da licença e a expulsão do circuito.
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