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POR LEANDRO BITTAR
Os vinte ciclistas da equipe espanhola Comunidad Valenciana aproveitaram os exames médicos trimestrais obrigatórios exigidos pela UCI para, em iniciativa própria, submeterem-se a uma série de avaliações sanguíneas e enviá-las ao Conselho Superior de Esportes e à Federação Espanhola de Ciclismo.
Os atletas querem que essas instituições avaliem esses exames e as respectivas amostras de sangue quando acharem oportuno, tanto para buscar substâncias dopantes quanto para comparar o material com as bolsas de sangue encontradas durante as investigações sobre o escândalo de doping que explodiu no fim de maio na Espanha.
Desde o princípio, a Comunidad Valenciana se afirmou disposta a passar por todos os controles necessários para que fosse desmentida sua vinculação como o caso. Incomodados com a lentidão do processo, os atletas optaram em tomar eles mesmos a iniciativa de dar aos órgãos competentes as condições de avaliar qualquer irregularidade.
A Comunidad Valenciana, dirigida por Vicente Belda, foi citada como uma das equipes envolvidas no escândalo, já que seu então diretor-adjunto, Ignacio Labarta, seria parceiro do principal acusado, o médico Eufemiano Fuentes. Fuentes afirmou à imprensa que o escândalo não tinha nenhuma relação com a equipe valenciana.
Em meio a toda essa confusão, os organizadores do Tour de France retiram o convite para que o time espanhol participasse da prova. Sem comprovações, outra equipe citada, a Astaná-Wurth, estará presente na competição.
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