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Por Tadeu Matsunaga
Mark Cavendish teve motivos de sobra para comemorar seu quarto triunfo no Tour 2010. O britânico não tinha, sequer, a certeza de largar na 18ª etapa com encerramento em Bordeaux. “Eu não sabia se iria largar no dia de hoje quando me levantei”, disse o sprinter da Columbia. “Estive doente durante os quatro dias nos Pirineus. Estive com bronquite e febre, era uma dúvida se estaria competindo ou não hoje.”
Cavendish dedicou a vitória ao companheiro de equipe Mark Renshaw, que foi expulso da competição após o incidente na 11ª etapa, em Bourg lès Valence, quando desferiu cabeçadas contra Julian Dean (Garmin).
“É mais difícil correr sem Marcos, ele torna meu trabalho muito fácil. Ele me leva a 200m da linha de chegada e só tenho que fazer o meu trabalho. Mas eu tenho sorte que temos outros ciclistas que foram capazes de me embalar no último quilômetro.”
Questionado se a vitória desta sexta-feira havia sido tão fácil quanto pareceu, o britânico respondeu. “Difícil saber quão grande é a diferença. Eu apenas estou impondo meu ritmo e não sei o que acontece atrás de mim. Não importa se são cinco metros ou meia bicicleta, o que importa é ganhar, porque o Tour de France é muito difícil.”
Com o triunfo, Mark Cavendish chegou a sua 14ª vitória no Tour de France, ficando atrás do belga Freddy Maertens. “Eu sempre esperava ser considerado da mesma categoria de Erik Zabel, Sean Kelly, Freddy Maertens e Mario Cipollini. Esses são os caras que eu conhecia quando eu era pequeno, é uma honra pra mim”, afirmou emocionado.
Cavendish está 16 pontos atrás de Alessandro Petacchi na luta pela camisa verde, mas garantiu que fará o possível para vesti-la no domingo. “Eu vou tentar vencer na Champs Elysées aconteça o que acontecer. Isso é tudo que posso fazer.”
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