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Quintana culpa cansaço por resultado do Tour e espera melhora com Landa

Atualizado em 25 de outubro de 2017
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Nairo Quintana, o ciclista líder da Movistar, apareceu bastante nos noticiários após sua decepcionante performance no Tour de France 2017. Dado seu retrospecto de sucesso, muitos consideraram a décima segunda posição um fracasso para o colombiano. A recente chegada de Mikel Landa à equipe colocou ainda mais pressão no colombiano, mas em entrevista ao El País, ele reforçou sua posição frente aos companheiros e falou sobre o resultado na prova francesa.

Questionado sobre o que aconteceu no último Tour, Quintana coloca a culpa no cansaço: “Normalmente nós estamos guerreando o ano todo, e algum dia o corpo tem que dizer não, e tem que se cansar”, explica-se. Apesar da fadiga, ele exaltou as vitórias da Movistar em 2017, incluindo seis títulos e o pódio no Giro d’Italia, além de ter ficado entre os dez primeiros colocados em todas as provas – com exceção do Tour.

Nairo também afastou qualquer hipótese sobre desmotivações na última semana da competição francesa: “A motivação sempre está presente, por muitas razões, e entre elas, a de que é o nosso trabalho. É o que gostamos e nos pagam para isso a cada mês”. Mesmo com o dito fracasso, ele exaltou os resultados das últimas duas temporadas, principalmente o título da Vuelta a España em 2016. 

 

 

Ainda durante o Tour, existiam rumores dizendo que Quintana queria sair da Movistar e outros colocando Mikel Landa como próximo integrante da equipe. O último acabou se provando verdadeiro, e o líder garante que o espanhol será bem recebido e ajudará muito nas provas de longa duração: “Antes eu tinha que estar ali e agora haverá mais uma pessoa cobrindo esse tipo de competição. Logo estaremos nas mais importantes e acreditamos que isso me fará chegar em bom estado ao Tour”.

Totalmente focado na França, Nairo Quintana ainda reforçou seu status de líder após a chegada de Landa, negando que haverá qualquer favoritismo da equipe – também espanhola – pelo novo membro. Para ele, apesar das perdas de alguns companheiros chave, a competitividade do time se mantém: “Temos confiança naqueles que ficaram e sabemos que eles são jovens e muito bons, mas até que vinguem, não podemos contar com eles como contávamos com Gorka Izaguirre e Jonathan Castroviejo, que tinham toda a experiência.”