Equipe belga de ciclismo proíbe atletas de competirem de barba

Atualizado em 03 de outubro de 2017

Uma equipe de ciclismo da Bélgica ganhou as manchetes dos principais meios de comunicação europeus por um motivo inusitado: proibiu seus 23 atletas de pedalar de barba. Depilar braços e pernas é uma medida comum em diversos esportes, entre eles o ciclismo – as razões para a prática variam entre o ganho aerodinâmico, o aumento de velocidade e a prevenção de feridas. 

A medida da equipe Sport Vlaanderen-Baloise, segundo o diretor esportivo Walter Planckaert, ex-campeão do Tour de Flanders, é para proteger a “elegância do ciclismo”. Em entrevista para o jornal Het Nieuwsblad, o ex-ciclista belga dos anos 70 e 80, disse que é uma questão de estética e que os ciclistas devem manter uma postura profissional no esporte. Segundo ele, a barba pode carregar bactérias de restos de comida que os atletas ingerem durante as provas.

 

 

Sobrou até mesmo para o alemão Simon Geschke, ciclista da Giant-Alpecin. O atleta, criticado pelo diretor pelo excesso de pelo facial, poderia estar de mudança para a Sport Vlaanderen-Baloise, se não fosse a proibição de pedalar de barba.

E o que falar de Peter Sagan? O ciclista eslovaco foi tricampeão do Campeonato Mundial de Estrada, recentemente, com uma barba avantajada. Curiosamente, a maioria dos 23 atletas do time que foram proibidos de exibir pelo facial já não usam barba por natureza.